O Ipplap (Instituto de Pesquisas e Planejamento de Piracicaba) lançou em dezembro os dois primeiros volumes da série Patrimônio Cultural de Piracicaba: Escolas (vol. 1) e Igrejas (vol. 2). A ideia para a criação da série foi do prefeito Barjas Negri. Os livros buscam apresentar um breve histórico sobre a cidade nos diversos setores. Os dois primeiros livros resgatam ao leitor os primórdios da educação, religiosidade e o volume independente traz fotos antigas de ruas e avenidas de Piracicaba. O prefácio é do prefeito Barjas Negri.
ESCOLAS - Até a instituição do regime republicano, Piracicaba oferecia poucas possibilidades de ensino para a população, levando os filhos das famílias mais bem posicionadas socialmente a procurar escolas em Itu ou São Paulo. Iniciativas particulares foram comuns na cidade, principalmente para suprir aquela carência inicial. Professores formados na capital, ou mesmo fora do Brasil, abriam suas casas para receber os alunos, ou eram contratados como tutores. O incremento populacional obrigou o Estado a espalhar escolas por toda a cidade, em atenção às reivindicações da população. E quem não se lembra da sua primeira escola, da primeira professora, do barulho da criançada no recreio, das brincadeiras com os colegas, das crianças enfileiradas no pátio para cantar o Hino Nacional assistindo ao hasteamento da Bandeira? O Departamento de Patrimônio Histórico do Ipplap revirou o fundo do baú, memórias e fotos de algumas das mais tradicionais instituições escolares de Piracicaba.
IGREJAS - A religiosidade e a fé acompanharam o desbravamento do território brasileiro. Em Piracicaba não foi diferente. Poucos anos após a instituição da Povoação, já havia a determinação da construção de uma capela para os ofícios religiosos e também para o enterro dos católicos na margem direita do Rio Piracicaba, local que atualmente se encontra no parque do engenho Central, berço da cidade. Quando a transferência da povoação para a margem esquerda, o local escolhido para a esplanada na nova matriz determinou a urbanização de Piracicaba. A partir da localização das atuais praças da Catedral e José Bonifácio, foi determinado o traçado urbano, com as ruas perpendiculares e paralelas ao local, onde também se instalou a Câmara Municipal. Com a proibição do regime escravocrata e o consequente crescimento da imigração europeia, povos que professavam religiões não católicas passaram a se instalar em Piracicaba, trazendo consigo suas crenças e fé religiosa, além de novas casas de culto. A liberdade religiosa conquistada após a separação entre o Estado e a Igreja Católica permitiu o livre arbítrio da população piracicabana, oriunda de várias partes do mundo.
RUAS ANTIGAS - A configuração urbana de Piracicaba ocorreu após a delimitação e delineamento das primeiras ruas centrais, com orientação do senador Vergueiro e execução do Alferes José Caetano. A partir da esplanada, onde seria construída a Matriz de Santo Antonio, foram traçadas as ruas paralelas e perpendiculares que definiriam a malha urbana da cidade a partir de sua expansão além dos limites geográficos mais significativos, como o Córrego Itapeva e o Rio Piracicaba. “Pelas Ruas da Antiga Piracicaba” traz uma seleção de velhas fotografias das mais antigas vias da cidade, pelas quais podemos percorrer os caminhos da memória.
Fonte: GAZETA DE PIRACICABA
IGREJAS - A religiosidade e a fé acompanharam o desbravamento do território brasileiro. Em Piracicaba não foi diferente. Poucos anos após a instituição da Povoação, já havia a determinação da construção de uma capela para os ofícios religiosos e também para o enterro dos católicos na margem direita do Rio Piracicaba, local que atualmente se encontra no parque do engenho Central, berço da cidade. Quando a transferência da povoação para a margem esquerda, o local escolhido para a esplanada na nova matriz determinou a urbanização de Piracicaba. A partir da localização das atuais praças da Catedral e José Bonifácio, foi determinado o traçado urbano, com as ruas perpendiculares e paralelas ao local, onde também se instalou a Câmara Municipal. Com a proibição do regime escravocrata e o consequente crescimento da imigração europeia, povos que professavam religiões não católicas passaram a se instalar em Piracicaba, trazendo consigo suas crenças e fé religiosa, além de novas casas de culto. A liberdade religiosa conquistada após a separação entre o Estado e a Igreja Católica permitiu o livre arbítrio da população piracicabana, oriunda de várias partes do mundo.
RUAS ANTIGAS - A configuração urbana de Piracicaba ocorreu após a delimitação e delineamento das primeiras ruas centrais, com orientação do senador Vergueiro e execução do Alferes José Caetano. A partir da esplanada, onde seria construída a Matriz de Santo Antonio, foram traçadas as ruas paralelas e perpendiculares que definiriam a malha urbana da cidade a partir de sua expansão além dos limites geográficos mais significativos, como o Córrego Itapeva e o Rio Piracicaba. “Pelas Ruas da Antiga Piracicaba” traz uma seleção de velhas fotografias das mais antigas vias da cidade, pelas quais podemos percorrer os caminhos da memória.
Fonte: GAZETA DE PIRACICABA
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