Santa ingenuidade temos quando criança. Me
lembro com muita satisfação, na casa dos meus dez anos, quando ouvia falar no
“Coelhinho”. Logo vinha à memória a imagem de um roedor branco ou cinza, com um
rabinho pom-pom, cuja ligação mais próxima era a de nos brindar com ovos de
chocolate na Páscoa. Francisco Antonio Coelho, o Coelhinho, em foto reproduzida
de original que se encontra no plenário de Câmara de Vereadores (o qual leva seu nome), pode não ter
sido um expoente da Semana Santa, mas deixou seu legado como legítimo representante
da política local. Foi vereador por quatro mandatos, de 1960 a 1972, quando
elegeu-se deputado estadual. Chegou a ser cogitado como candidato a prefeito em
1982, em plena abertura política.
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