Foto de trecho da rua São José entre a rua Governador Pedro de Toledo e a praça José Bonifácio, dando destaque ao prédio ocupado até o início da década de 1990 pelo jornal "O Diário". Foto possivelmente dos anos 1980, pertencente ao Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba. "O Diário" surgiu na década de 1930. Fechou duas portas em 1993.
Segundo Gustavo Jacques Dias Alvim, atual reitor da Unimep e membro do IHGP, O Diário de Piracicaba, fundado em 1935, circulou durante 58 anos. Em 1968, tornando-se orgão regional, passou a chamar-se O Diário. Alternou fases áureas com outras críticas, porém sem deixar de desempenhar importante papel na vida social e política da cidade. Teve influência profunda na conduta editorial, penetração política, seu relacionamento com o poder público e com as forças econômicas, bem como o impacto que recebeu de outros veículos de comunicação social.
Perto dos anseios comunitários, foi o pioneiro em inovações tecnológicas, avançado em linguagem editorial, ousado em concepção gráfica, corajoso e denunciador. Dispunha de equipe idealista, com profunda paixão jornalística. Apesar disso tudo, perdeu nos resultados comerciais.
Alvim, em tese acadêmica sobre o matutino, oferece a seguinte hipótese: o jornal desapareceu por ter resistido à lógica da indústria cultural. A análise dessa hipótese levou a uma questão fundamental: verificar a natureza da relação entre a empresa e a mensagem do jornal. No O Diário faltava estrutura organizativa e administrativa, bem como planejamento. Desprezava o lucro, mesmo sabendo de sua imprescindibilidade para manter a independência editorial. Crítico, colocava sob sua mira amigos e inimigos, indispondo-se com os diversos setores da sociedade, o que refletia nos resultados comerciais. Considerando-se um sonho e uma paixão, esse periódico contrapunha-se à lógica cultural, não conseguindo viabilizar-se economicamente.
Segundo Gustavo Jacques Dias Alvim, atual reitor da Unimep e membro do IHGP, O Diário de Piracicaba, fundado em 1935, circulou durante 58 anos. Em 1968, tornando-se orgão regional, passou a chamar-se O Diário. Alternou fases áureas com outras críticas, porém sem deixar de desempenhar importante papel na vida social e política da cidade. Teve influência profunda na conduta editorial, penetração política, seu relacionamento com o poder público e com as forças econômicas, bem como o impacto que recebeu de outros veículos de comunicação social.
Perto dos anseios comunitários, foi o pioneiro em inovações tecnológicas, avançado em linguagem editorial, ousado em concepção gráfica, corajoso e denunciador. Dispunha de equipe idealista, com profunda paixão jornalística. Apesar disso tudo, perdeu nos resultados comerciais.
Alvim, em tese acadêmica sobre o matutino, oferece a seguinte hipótese: o jornal desapareceu por ter resistido à lógica da indústria cultural. A análise dessa hipótese levou a uma questão fundamental: verificar a natureza da relação entre a empresa e a mensagem do jornal. No O Diário faltava estrutura organizativa e administrativa, bem como planejamento. Desprezava o lucro, mesmo sabendo de sua imprescindibilidade para manter a independência editorial. Crítico, colocava sob sua mira amigos e inimigos, indispondo-se com os diversos setores da sociedade, o que refletia nos resultados comerciais. Considerando-se um sonho e uma paixão, esse periódico contrapunha-se à lógica cultural, não conseguindo viabilizar-se economicamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário