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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Acusações


Passa o tempo, o ser humano não muda e suas atitudes também. Charge publicada na imprensa local na segunda metade dos anos 1970, de autoria de Edson Rontani, na qual se vê que o “bate-boca” sempre foi uma constante no período pré-eleitoral. Acusa daqui, retruca dali e a história não muda. Resta-nos escolher bem neste domingo, quando iremos às urnas para o primeiro turno das eleições majoritárias. (Edson Rontani Júnior)


Festa Junina de 1965


Festa junina de 1965, realizada no Clube Coronel Barbosa. Na foto, dezenas de petizes que, vestidos à caráter, posam para a eternidade em pleno salão deste que já foi o melhor clube social e recreativo da região. O “Coronel” surgiu do Clube Piracicabano, criado com recursos do fazendeiro Coronel José Barbosa Ferraz. Estava situado ao lado do Teatro São José, este inaugurado em 1927, com acomodações para 2 mil pessoas, divididas na platéia central, camarotes, balcões e anfiteatro. (Edson Rontani Júnior)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Receita e Despesa de Piracicaba em 1878


Receita e despesa da Câmara de Piracicaba de 1878/1879. Era assim, manuscrito, numa folha apenas, conforme registro que consta na Assembléia Legislativa de São Paulo. Clicando sobre a foto é possível ler com um pouco mais de clareza. O documento foi feito por Prudente de Moraes, então vereador em Piracicaba. (Edson Rontani Jr.)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Tonico e Tinoco em Piracicaba



A foto acima foi tirada no Ginásio Municipal Waldemar Blatkauskas em Piracicaba. A data ? Talvez início da década de 1970. Na ocasião, ocorria uma apresentação musical da dupla caipira Tonico e Tinoco.
Sobre a dupla, algumas informações constantes no Wikipedia :
O gosto pela música veio dos avós maternos Olegário e Izabel, que alegravam a colônia com suas canções, ao som de uma antiga sanfona. A primeira música que aprenderam foi “Tristeza do Jéca” em 1925. Em 15 de agosto de 1935 fizeram a primeira apresentação profissional. Cantaram na Festa de Aparecida de São Manuel, onde milhares de pessoas de todo o Brasil visitam o segundo Santuário dedicado à Padroeira do Brasil. Junto com o primo Miguel, formavam o "Trio da Roça".
Em 1931, Tonico & Tinoco moravam em Botucatu (SP), na fazenda Vargem Grande, de Petraca Bacci, com os pais, Salvador Perez - um espanhol de Léon, chegado ao Brasil criança, em 1892 e Maria do Carmo, uma brasileira descendente de negros com bugres. A exemplo de outras crianças da época, os dois garotos, mal aprenderam a falar, já eram cantadores das modas de viola. Aprendiam as letras com Virgílio de Souza, violeiro das redondezas. Num baile que Tonico conheceu e apaixonou-se por Zula, filha do administrador da fazenda, Antônio Vani. O pai proibiu o namoro e magoado, Tonico compôs “Cabocla”.
No fim do ano agrícola de 1937, os Pérez decidiram, com outras famílias, tentar a vida na cidade de Sorocaba (SP). As irmãs Antonia, Rosalina e Aparecida foram trabalhar na fábrica de tecidos Santa Maria. Tonico foi ser servente na Pedreira Santa Helena, fábrica do cimento Votorantim. Tinoco virou engraxate na Estação Sorocabana e Chiquinho engajou-se na construção da Rodovia Raposo Tavares, que liga o sul de São Paulo ao Mato Grosso do Sul. A crise econômica do país chega ao auge. Getúlio Vargas implanta a ditadura do Estado Novo. Adolf Hitler invade e ocupa a Tchecoslováquia e depois a Polônia. Começa a Segunda Guerra Mundial. A vida em Sorocaba fica insuportável, nada dá certo para os Pérez e eles decidem retornar ao campo, agora para a fazenda São João Sintra, em São Manuel (SP).
A volta, contudo, possibilitou aos irmãos Perez a primeira chance de cantar numa Rádio. O administrador da fazenda, José Augusto Barros, levou-os para cantar na Rádio Clube de São Manuel - ainda hoje lá, na rua Coronel Rodrigues Alves, no centro da cidade. Assim, até o final de 1940, eles ficam trabalhando na roça durante a semana e aos domingos cantam na emissora da cidade. Só por amor à arte, sem ganhar. As dificuldades levaram os Pérez a uma derradeira migração.
Em janeiro de 1941 chegam, de mala e cuia - quatro sacos com os “trens” de cozinha e duas trouxas de roupa - a São Paulo. À falta de profissão, as meninas foram trabalhar em casa de família, Tinoco num depósito de ferro-velho, Chiquinho na metalúrgica São Nicolau e Tonico, sem outra alternativa, comprou uma enxada e foi ser diarista nas chácaras do bairro de Santo Amaro.
Os tempos duros da cidade grande tinham lá sua compensação, principalmente nos domingos, quando a família ia ao circo, na rua Lins de Vasconcelos no então pacato bairro do Cambuci. Num desses espetáculos, os manos conheceram pessoalmente Raul Torres e Florêncio, a dupla de violeiros mais famosa de São Paulo e que depois,com Rielli na sanfona, formaram na Rádio Record o famoso trio "Os Três Batutas do Sertão”.
Em São Paulo, inscreveram-se no programa de calouros comandado por Chico Carretel (Durvalino Peluzo), na Rádio Emissora de Piratininga. O capitão Furtado, que estava sem violeiro em seu programa Arraial da Curva Torta, na Rádio Difusora, promoveu então concurso para preencher a vaga: os dois irmãos, formando a dupla Irmãos Perez, cantaram o cateretê "Tudo tem no sertão" (Tonico). Classificados para a final, interpretaram de Raul Torres e Cornélio Pires, (esse último um radialista e pesquisador que foi pioneiro no estudo da vida sertaneja, especialmente a paulista, e que deixou uma extensa obra a respeito.) "Adeus Campina da Serra". Quando terminaram, o auditório aplaudiu de pé, em meio a lágrimas. Todos pediam bis àquela dupla que cantava diferente, com afinação, fino e alto. Todos os outros violeiros foram abraçá-los. O cronômetro marcava 190 segundos de aplausos, contra apenas 90 segundos da dupla segundo colocada.
No dia seguinte o Trio da Roça estava contratado pela Rádio Difusora, que naquele período havia sido comprada pela Tupi FM, parte de ofensiva do jornalista Assis Chateaubriand para formar uma poderosa rede de veículos de comunicação - os Diários e Emissoras Associados. Três meses depois o contrato foi renovado por dois anos e o salário foi acertado em cruzeiros, a nova moeda que aposentara os réis. Eram 1.200,00 uma fortuna, comparado ao salário mínimo, da época, de 280,00. Já sem o primo Miguel, eles eram apenas os irmãos Pérez. Um dia, durante um ensaio do programa Arraial da Curva Torta, o Capitão Furtado - de batismo Arioswaldo Pires, sobrinho de Cornélio Pires , apresentador do programa e também lendário divulgador da música sertaneja - disse que uma dupla tão original, com vozes gêmeas, não poderia ter nome espanhol. Batizou-os, na hora, de Tonico & Tinoco.
A divulgação nos programas da rádio transformava a dupla em sucesso imediato, fazendo surgir dezenas de convites para shows. A primeira apresentação dessas foi no cine Catumbi, em São Paulo, hoje transformado em uma casa de forró sertanejo. Depois rumaram para o interior, em excursões que demoravam semanas. Apresentavam-se em cinemas, clubes e até em pátios vazios de armazéns. Quando terminaram a primeira excursão, no Circo Biriba, em Ribeirão Preto, fizeram a partilha do lucro: quatro mil e quinhentos cruzeiros para cada um.
A dupla estreou em disco, na Continental, em 1944, com o cateretê "Em vez de me agradecê" (Capitão Furtado, Jaime Martins e Aimoré), que foi lançada em 1945. Na gravação de "Invés de me agardecê" ocorreu um fato inusitado, pois eles a gravaram e em seguida, quando foram gravar o lado B do disco soltaram a voz tão alto, da forma como cantavam lá na roça e estouraram o microfone . Como o processo de gravação era algo muito caro, o disco saiu apenas com um lado, mas como punição a dupla precisou ficar seis meses fazendo aula de canto para educar a voz e voltar a gravar. Por isso que o lançamento do primeiro 78 rpm para o segundo é curto pois eles gravaram a primeira moda ainda em 1944.
Bem sucedida com essa gravação, que serviu de teste, gravou seu primeiro disco completo, a moda de viola Sertão do Laranjinha, motivo popular adaptado pela dupla e Capitão Furtado, e "Percorrendo o meu Brasil" (com João Merlini), que foi sucesso imediato. No ano seguinte (1946) o sucesso definitivamente chegou com "Chico Mineiro" (Tonico/Francisco Ribeiro).
Com o sucesso de “Chico Mineiro” a dupla consagrou-se definitivamente e tornou-se a dupla sertaneja mais famosa do Brasil. Uma curiosidade: quando Tonico & Tinoco foram gravar “Chico Mineiro” a gravadora havia informado que esse seria o último disco da dupla, pois eles já haviam gravado 5 discos e existia sempre uma reclamação dos ouvintes com relação a dupla, alegavam que não era possível entender a pronuncia deles nas letras das músicas, os fãs não entendiam o que eles estavam dizendo, aí surgiu “Chico Mineiro” e tudo mudou, inclusive com o dinheiro que eles ganharam com essa música conseguiram comprar sua 1ª casa para viver com a família. Desde então, tornou-se a dupla sertaneja mais famosa do país.
Ao final da Segunda Guerra Mundial, o número de emissoras de rádio saltou para 117, e os aparelhos receptores eram 3 milhões. Tonico & Tinoco estão agora na Rádio Nacional de São Paulo onde nasceu um de seus mais marcantes programas. Um dia, o auditório estava ocupado com um ensaio e como eles precisavam entrar no ar, puxaram os microfones para fora e fizeram a apresentação do corredor. O locutor Odilon Araújo perguntou de onde o programa estava sendo transmitido e Tinoco respondeu: "Da Beira da Tuia". O nome ficou.
Apesar da popularidade o trabalho para dupla sertaneja era garantido, porém limitado aos circos somente. Felizmente nessa época apenas em São Paulo estavam baseados cerca de 200 circos que iam ao interior para apresentação dos ídolos sertanejos do rádio.
Em 1961 estréiam no Cinema com o filme “Lá no Meu Sertão” de Eduardo Llorente, filme baseado na vida e obra de Tonico & Tinoco. No final de 1960 a dupla recebera um golpe quase mortal, quando Tonico, tuberculoso desde 1940, precisou ser internado num hospital em Campos do Jordão (SP), cedendo lugar para o irmão Chiquinho tanto nos shows, quanto nos programas de rádio e gravações de discos. Tonico fez uma cirurgia e um tempo depois deixou o hospital com a certeza que não voltaria mais a cantar. Tinoco, através da Rádio Nacional onde faziam o programa, pediu para os fãs rezarem pela saúde de Tonico, o qual ficou curado, e voltou a cantar com mais força e beleza. Em devoção a Nossa Senhora Aparecida, a quem a dupla atribuiu sua cura, construíram na Vila Diva em São Paulo (SP) uma capelinha que recebe romeiros e devotos até hoje.
Em 1965 filmam “Obrigado à Matar” de Eduardo Llorente, um filme baseado na lenda do Chico Mineiro. Ano de 1969, novas mudanças na carreira de Tonico & Tinoco, eles estréiam na Rádio Bandeirantes onde permanecem até 1983.
No cinema, em 1969, fizeram “A Marca da Ferradura” de Nelson Teixeira Mendes. Em 1970 Tonico & Tinoco resolvem lançar um LP intitulado “Recordando Raul Torres” em homenagem ao cantor. Conseguiram a autorização para gravar as músicas, entre elas, “Moda da Mula Preta”, “Pingo d´Agua” e “Chico Mulato” (Raul Torres/João Pacífico), mas infelizmente Raul Torres não chegou a ouvir as gravações, tendo falecido dois meses antes.
Gravaram em referência a famosa estrada do norte do Brasil, “Transamazônica” (Tonico/Caetano Erba) e em homenagem a sua terra natal, São Manuel (SP) “Minha Terra, Minha Gente” (Tonico). Filmaram ainda nesse ano “Os Três Justiceiros” de Eduardo Llorente, uma espécie de bang bang, sem muito sucesso.
Em 1972, já com um enorme prejuízo, filmam “Luar do Sertão” de Osvaldo de Oliveira e desistem da carreira de atores. Quase faliram nessa incursão pelo cinema. Mazzaropi fazia sucesso e fortuna pois produzia, distribuía e fiscalizava seus filmes, já Tonico & Tinoco sem condições de ter um fiscal na porta de cada cinema onde seus filmes eram exibidos, foram passados para trás, arcando com um prejuízo imenso.
Em 1979, precisamente no dia 6 de junho, Tonico & Tinoco fazem o que nenhum caipira havia sonhado: apresentam-se no Teatro Municipal de São Paulo, num show de três horas que reúne um público recorde de 2.500 pessoas. Da beira da tuia, celeiros centenários onde cantavam no passado, os irmãos Perez chegavam a um dos mais famosos teatros do mundo, que até então só abria suas portas para óperas, balés e concertos eruditos. Permaneceram na Coninental até 1982, emplacando vários sucessos. Nesse ano resolvem ir para a gravadora Copacabana onde mudam seu repertório, passam a gravar músicas mais alegres, arrasta-pés divertidos e Nadir Perez, esposa de Tinoco passa a assinar várias músicas com a dupla. No ano de 1983 estréiam o programa “Na Beira da Tuia” na TV Bandeirantes e lançam o filme “O Menino Jornaleiro”, só que dessa vez como co-produtores.
Em 1984 participam do filme“A Marvada Carne” de André Klotzel, como convidados especiais
Em 1989 voltam para a Copacabana e gravam “Mãe Natureza” (Tinoco/José Carlos). Nesse disco Tonico já se encontrava bastante debilitado mas continuava sua carreira.
No ano de 1994 na Polygram com a produção de José Homero e Chitãozinho gravam seu último trabalho, onde destaca-se “Coração do Brasil” (Joel Marques/Maracaí) com participação especial de Chitãozinho & Xororó e Sandy & Júnior, e “Chora minha viola” (Nilsen Ribeiro/Geraldo Meirelles).
Apresentaram o Programa Na Beira da Tuia nas seguintes emissoras - Bandeirantes (1983),e SBT (1988), Cultura (Viola, Minha Viola). Realizaram grandes eventos, como: A Grande Noite da Viola, no Maracanãzinho/Rio de Janeiro(1981), Teatro Municipal de São Paulo (1979), Semana Cultural Tonico e Tinoco no Centro Cultural de São Paulo (1988) e o Troféu Tonico e Tinoco (1992). No mesmo ano, realizaram um show em conjunto com Chitãozinho e Xororó na cidade de São Bernardo do Campo (SP), onde foram prestigiados por mais 100.000 espectadores. Entre as inúmeras premiações destacamos: 04 Roquetes Pinto, Medalha Anchieta(Comenda da Cidade de São Paulo), Ordem do Trabalho (Ministro do Trabalho Almir Pazzianoto), Ordem do Mato Grosso (Comendador), Troféu Imprensa, 02 Prêmios Sharp de Música e o Prêmio Di Giorgio. O slogan "A Dupla Coração do Brasil", surgiu em 1951, quando o humorista Saracura resolveu batizá-los assim, pela interpretação de todos os ritmos regionais.
A dupla passou por todas as mudanças na música sertaneja, mas jamais mudou seu estilo, copiadíssimo durante as décadas de 1950 e 1960. Sem a existência dos irmãos Tonico e Tinoco, que fazem parte da história cultural do país, provavelmente a música sertaneja não seria o que é. Eles são simplesmente, os maiores.

domingo, 19 de setembro de 2010

Aniversário do Instituto Piracicabano


A escritora Ivana de Negri França diz ter descoberto, em casa, uma caixa cheia de fotografias de Piracicaba. Para nosso deleite, ela cede ao leitor de “A Tribuna” algumas como esta, datada de 13 de setembro de 1939, dia de comemoração de mais um aniversário do Colégio Piracicabano. Um público, quase estritamente feminino, aparece numa arquibancada posando para a posteridade. Na ocasião, a instituição metodista comemorava seus 58 anos de fundação. Em 1884 passou a funcionar no local em que se encontra hoje, esquina das ruas Boa Morte e Dom Pedro II, no centro da cidade. (Edson Rontani Júnior)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Vila da Constituição se transforma em Piracicaba


"A Assembléia Legislativa da Província do Estado de São Paulo decreta :
Artigo único - A Cidade da Constituição passa a ser denominada Piracicaba ..." O resto é impossível advinhar. Assim Piracicaba recebeu o nome que tem em 15 de março de 1877. Um mero papel rabiscado é prova do que os legisladores decidiram em prol do município. Foto do acervo da Assembléia Legislativa de São Paulo. (Edson Rontani Júnior)

domingo, 12 de setembro de 2010

Na época das eleições ....


As eleições deste ano prometem ser marcadas pelas placas expostas pelos candidatos nas esquinas e ou em praças. Embora a lei eleitoral seja mais severa com relação à poluição visual, ainda é possível ver pela cidade, muros com candidatos de eleições passadas. A charge, publicada nos anos 80 na imprensa local, mostrava uma realidade na qual os santinhos cobriam a camada asfáltica de muitas cidades. Abaixo, a original em preto e branco. (Edson Rontani Júnior)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Trio no legislativo de Piracicaba


Câmara Municipal de Piracicaba em 1981. Rocha Netto (à esquerda) é auxiliado pelo funcionário José Gomes na entrega a Braz Rosilho (presidente do Legislativo de Piracicaba) de um exemplar do primeiro volume do livro "A História do E. C. XV de Novembro", o mais importante registro sobre o alvinegro piracicabano. (Edson Rontani Júnior)


sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Usina Monte Alegre - Piracicaba - 1939


Dia 4 de agosto de 2010 publiquei a foto acima relatando que se tratava de um registro de 1939 do Engenho Central de Piracicaba. A data até pode ser certa, mas o local não. Trata-se de uma foto aérea da Usina Monte Alegre. Confesso que recebi-a por e-mail com o a referência no campo ASSUNTO. Analisando dias depois, alertado por um amigo, vi que era realmente o Monte Alegre, cuja inscrição está manuscrita na parte superior à esquerda da foto. Veja mais detalhes sobre o Monte Alegre clicando aqui. (Edson Rontani Jr.)

Praça José Bonifácio


Uma Piracicaba antiga. Na década de 1890. Foto da Praça José Bonifácio. Ao fundo, a Igreja de Santo Antônio.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Navegação no Rio Piracicaba


As enchentes voltaram às margens do Rio Piracicaba no início de 2010. Principalmente nas áreas da avenida Beira Rio e da Rua do Porto. A cidade, aliás, surgiu a partir do  róprio rio. Tanto que o povoador Coronel Correa Barbosa ergueu sua casa à beira dele. A cidade também se desenvolveu a partir daí. Na foto, publicada em “A Província”, aparece o valor denominado Explorador lançado em 1874 que levava e buscava suprimentos para a cidade. A promessa do ponto zero do MERCOSUL surgiu na década passada, mas parece fadada ao esquecimento. Hoje o transporte gera bilhões de impostos através das estradas de forma que o transporte fluvial deixou de merecer a atenção dos administradores públicos. (Edson Rontani Jr.)