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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Desfile


Desfile por uma das ruas de Piracicaba, vendo-se à frente um caminhão do Clube Regatas de Piracicaba. Dentre as lojas, nota "Ao Paraíso dos Presentes" e a Livraria Católica.

domingo, 29 de junho de 2014

Rua Voluntários de Piracicaba


Residência na rua Voluntários de Piracicaba, centro da cidade de Piracicaba (São Paulo), no primeiro quarteirão logo após a praça da Boyes. Gentilmente cedida pela escritora Ivana de Negri França. Talvez seja o mesmo prédio que pode ser visto hoje, ocupado por um sindicato (abaixo).


Correção - na verdade, atualmente o imóvel é o que está abaixo.


sábado, 28 de junho de 2014

Um jornalista e toda uma nação


* por Edson Rontani Júnior, jornalista

   Dizem que palpite, todo mundo dá. O brasileiro, como bom palpiteiro, sabe muito bem o que é isso. Jornalista televisivo em época de Copa do Mundo é um exemplo mais que preciso desta questão. Nas transmissões das partidas de futebol vemos comentaristas, narradores e outros donos do microfone emitindo opinião de tudo como se fossem, na prática, os maiores experts da pelota.
   Há exatos 44 anos atrás, o Brasil rendeu-se a um jornalista que teve em suas mãos toda a nação. Na verdade eram 90 milhões que torciam pela Seleção Brasileira a qual seria tri-campeã mundial em 1970. A equipe estava pronta para ser comandada por um jornalista. Este era João Saldanha, natural de Alegrete, Rio Grande do Sul, nascido em 1917. Seu primeiro contato com o futebol foi tomado quando criança, no campo do Atlético Paranaense, distante dois quarteirões de sua residência. Foi jogador profissional do Botafogo carioca. Formou-se em direito e estudou jornalismo, atuando no rádio e na televisão. Tinha uma língua muito ácida, não poupando críticas aos cartolas, aos jogadores ... a tudo que visse pela frente. Inclusive à sua sombra.
   Em plena época da ditadura militar, João Saldanha foi convidado pela CBD (hoje CBF) para dirigir a Seleção Brasileira de Futebol. Isso devido à experiência também adquirida como treinador desde 1957, quando tornou-se técnico do Botafogo, campeão carioca daquele ano.
   João Havelange, presidente da CBD, que de bobo não tinha nada, colocou um jornalista na intenção de que os colegas da imprensa criticassem menos a seleção canarinho. Conseguiu formar a equipe conhecida por as “feras do Saldanha”, sendo uma seleção na qual maioria dos jogadores era do Santos e Botafogo, os melhores times do final dos anos 60.
   As feras eram Cláudio; Carlos Alberto Torres, Djalma Dias, Joel e Rildo; Piazza e Gerson; Jairzinho, Tostão, Pelé e Edu.
   Comunista assumido e dono de uma curta paciência, comandou a emoção dos brasileiros por alguns anos. Passou a ser visto como ameaça ao governo. Sua tática esportiva era avaliada pela Comissão de Desportos do Exército antes de ser colocada em prática.
   Saldanha não chegou à Copa do Mundo do México em 1970. Foi substituído três meses antes do Mundial pelo velho lobo Mário Jorge Zagalo. A história diz que Saldanha foi substituído à pedido de Emílio Garrastazu Médici, presidente do país. Cabe lembrar um pouco da história: o Brasil era dominado pelos militares que calibravam na repressão contra a expressão popular. Anos depois vivíamos aquilo que ficou conhecido de “milagre econômico”. O futebol, como ópio do povo, deveria trazer o que o brasileiro queria, ou seja, era dado o pão e o circo para que a festa escondesse a realidade feita nos porões da ditadura. Saldanha teria sido trocado por Zagallo por não querer ouvir o presidente da república sobre qual escalação seguir.
   João Saldanha morreu em 1990 em Roma, durante a Copa do Mundo da Itália. Estava na Europa como comentarista da Rede Manchete. Poucos jornalistas, como ele, conseguiram a façanha de comandar toda a emoção de uma nação brasileira.



Pesca no Rio Piracicaba

Cena rara de se ver nos dias atuais. Pescadores jogam tarrafa sobre o Rio Piracicaba, em plenos anos 80, tendo ao fundo nossa tão querida cidade. Difícil por dois aspectos. Primeiro por normas que regulamentaram e proibiram a pesca comercial no rio. Segundo porque desde janeiro passamos por uma significativa estiagem que tem transformado o rio em um lamúrio de pedras, com ilhas que começam a ser tomada por uma vegetação nunca antes vista. De várias enchentes anualmente registradas, para o sufoco dos moradores da rua Porto, este ano a vazão do rio ficou a desejar. Cena que acaba entrando para nossa memória como sendo algo do passado. (Edson Rontani Júnior)

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Ditinha Penezzi

Reprodução de nota publicada no jornal O Governador, São Paulo (capital), edição de 24 de maio de 1958





segunda-feira, 23 de junho de 2014

Rádio Difusora no jornal o Governador 1954

Acima e abaixo reprodução de nota sobre a Rádio Difusora publicada no jornal O Governador, de São Paulo, datado de 29 de abril de 1954.


domingo, 22 de junho de 2014

Governador esquina com a Rangel


Familiares da escritora Ivana de Negri França, que cedeu gentilmente as duas fotos, aparecem em frente ao estabelecimento comercial deles, no cruzamento das ruas Governador Pedro de Toledo com Rangel Pestana.

sábado, 21 de junho de 2014

Praça José Bonifácio





Aspecto da Catedral de Santo Antonio e da praça José Bonifácio, possivelmente tirado do salão superior do atual Clube Coronel Barbosa.
Nota-se uma praça pouco arborizada, diferente daquela que conhecemos hoje. Cabe lembrar que neste fim de semana, a Matriz de Piracicaba comemora com várias solenidade os 240 anos de instalação da Paróquia da cidade e com isso a elevação de Piracicaba à categoria de Freguesia, extinguindo o sistema de sesmarias implantado como sistema de povoamento até 1822, quando éramos dependentes de Portugal.

sábado, 14 de junho de 2014

Móveis Nardin


Fábrica de Móveis Nardin, de Antonio Nardin e Filhos, em foto do acervo pertencente ao Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Comício na Catedral


Comício político ocorrido numa noite de 1969, cuja realização foi atrapalhada pela chuva inesperada. A população se aglomerou no largo da Catedral de Santo Antonio, então existente ao lado da praça José Bonifácio, para ouvir o ex-governador Carvalho Pinto e saudar Francisco Salgot Castillon, candidato a prefeito do por Piracicaba. O comício ocorreu na escadaria da Catedral. Ao fundo da aglomeração, vê-se o Hotel Central. Veja mais fotos deste noite acesso www.facebook.com/fotoeahistoria. Foto do acervo do Arquivo Público do Estado de São Paulo.











sexta-feira, 6 de junho de 2014

Catedral de Santo Antonio


Aspecto da Catedral Matriz de Piracicaba, em duas épocas distintas. A Catedral de Santo Antonio, situada na praça José Bonifácio, centro da cidade, possuía apenas uma torre, como vê-se na primeira foto provavelmente dos anos 1930. Diz a lenda que se tivesse duas torres, seria mais imponente e mostraria maior ostentação. A segunda torre começou a ser construída em janeiro de 1946, tendo sido derrubada esta que aparece na foto. A inauguração da Catedral de Santo Antonio como conhecemos hoje ocorreu em 27 de dezembro de 1950, como pode ser vista na segunda foto dos anos 1960. (Edson Rontani Júnior)