terça-feira, 29 de agosto de 2017
sábado, 19 de agosto de 2017
“Os três garimpeiros” - revisão de uma leitura
* por Edson Rontani Júnior
Jacarés infestando o Rio Piracicaba, índios Tupis se atracando com os
moradores ribeirinhos de Piracicaba, jagunços no Porto João Alfredo (atual
bairro de Ártemis) e a Rua do Porto como centro regional de compra e venda de
ouro. Assim era Piracicaba no ano de 1868. Se isso não ocorreu na vida real, ao
menos aconteceu no filme “Os Três Garimpeiros”, aventura de época filmada em
Piracicaba em 1954 pelo diretor italiano Gianni Pons (em seu segundo filme
brasileiro) através da Fama Film e da Produtores Independentes Ltda. A filmagem,
ousada para a época, trazia astros de “O Cangaceiro” rodado dois anos antes e
um dos poucos filmes pelo qual o Brasil ainda é conhecido internacionalmente,
principalmente por ter recebido o prêmio de melhor filme de aventura no
Festival de Cinema de Cannes.
A sociedade parou para acompanhar os atores e as filmagens. “Piracicaba
tinha, e ainda possui, paisagens exuberantes para uma produção cinematográfica,
conta Gregório Marchiori Netto, advogado e figurante da fita. À isto aliava-se
o crescimento industrial que a cidade apresentava além de ser um grande centro
exibidor de filmes para cinema, possuindo na época de seis a oito salas. Por
três meses, a produção foi o assunto nas rodas de conversa principalmente por
trazer artistas como Alberto Ruschel, Milton Ribeiro, Adoniran Barbosa (estes
três presentes em “O Cangaceiro”), Aurora Duarte e Hélio Souto (que décadas depois
tornou-se conhecido pelas novelas da Rede Globo como “Locomotivas” e “Guerra
dos Sexos”). O filme tinha tudo para dar certo. Elenco afinado, boa música (de
Enrico Simonetti com canções de Tito Madi e Erlon Chaves), cenários naturais de
grande beleza.
Os
jovens corriam para assistir às filmagens e muitos até trabalharam de graça
como figurantes. Ainda hoje é comum ver uma família citar que conhece alguém
que tenha feito parte dos quase 100 figurantes desta produção. O cinema era a
diversão da grande massa na época junto ao rádio. A tv, lançada dois anos antes,
ainda era novidade. Entre estes figurantes, alguns ainda estão vivos e
destacaram-se não pela arte cinematográfica mas sim por outras atividades como
Brás Salles (sindicalista), Gregório Marchiori (advogado), José Cantarelli
(fotógrafo, cujo nome é citado por este filme no Institute Movie Database),
João Chaddad (arquiteto e vice-prefeito)
e Francisco Andia (assistente de direção que depois fundou a Águia Filmes e teve
uma rede de cinemas na cidade), entre tantos outros.
A atriz Luana Marcial
O diretor Gianni Pons queria realizar muitas cenas externas como forma
de economizar cenário e Piracicaba oferecia isso. A produção e o elenco rodaram
cenas nas beiras do rio Piracicaba, no Engenho Central, na Chácara Nazareth e
na Usina Monte Alegre. Artistas se hospedaram no Grande Hotel (Boa Morte com
Dom Pedro II, onde se encontra o Edifício José Antonio Orsini).
“Os Três Garimpeiros” foi um dos oito filmes rodados no Brasil em 1954, ano
em que se criou o “Cinema Novo” com “Rio 40 Graus” de Nelson Pereira dos
Santos. Naquele ano foram rodados também “A Carrocinha” com Mazzaropi além de
obras de Adhemar Gonzaga, Watson Macedo e Carlos Hugo Christensen, ícones do
cinema nacional.
Três meses de filmagem renderam 80 minutos de filme e histórias que as
gerações ainda contam. O filme nunca mais foi visto no cinema, tv ou em vhs ou
dvd.
A história seguia argumento de Teophilo G. P. Andrade e se passa na
segunda metade do século XIX, quando estava em andamento da Guerra do Paraguai.
O império se vê acuado quando seu exército fica sem munição e armamento. O
ouro-de-lei é a moeda para os traficantes de armas. Aí surge a busca pelos
“três garimpeiros” através de uma missão do exército que pretende negociar a
compra de ouro e adquirir os armamentos.
A atração durante as filmagens era a de ver ao vivo os galãs do cinema
andando pelas ruas de Piracicaba. Cruzava-se nas ruas com Alberto Ruschel
(tenente Alberto Prado), Aurora Duarte (como Branca), Milton Ribeiro
(Gerônimo), Hélio Souto (Português), além de um grupo de apoio formado por
Ricardo Campos (Delegado), Caetano Gherardi (Caetano), Tito Livio Baccarin
(Hans), Uriel César, Demétrio Age, Paulo Aliberti, Lia Cortese, Alfred Simoney
e os Índios Tapuias, grupo indígena que se apresentava em circos.
Hélio Souto, numa das festas da Usina Monte Alegre, conheceu Maria
Helena Morganti, filha do comendador Pedro Morganti, motivando um casamento que
durou 22 anos. Milton Ribeiro, que especializou-se em papéis de jagunços ou
cangaceiros, ou “a maldade em pessoa”, era o antônimo na vida real. Estiloso,
educado, podia ser visto andando sozinho na Praça José Bonifácio, point dos
jovens na época. “Encontrei-me, junto a dois amigos, com ele andando pela rua
Alferes José Caetano, em frente aonde hoje está a Câmara Municipal – diz
Gregório Marchiori – e por vinte minutos falamos sobre a vida e sobre cinema;
era uma pessoa muito afável”. Foi um período irregular do ator falecido aos 50
anos. Conseguiu sucesso internacional com "O Cangaceiro”, em seguida fez
“Os Três Garimpeiros” - que caiu no esquecimento - e, um ano depois, participou
de ‘Três Destinos”, por ironia, nunca concluído.
“Para muitos piracicabanos, foi a glória na grande tela”, diz Gregório
Marchiori Netto, que desde criança tinha como heróis os cowboys eternizados no
cinema como Rocky Lane, Bill Elliot e Roy Rogers. “Cheguei a ver ‘Os Três
Garimpeiros’ três vezes em sua exibição no Cine Politeama (na Praça José
Bonifácio) e assisti-lo sossegado era impossível, pois toda Piracicaba queria
ver alguém conhecido e a platéia, a todo momento, falava alto sobre este ou aquele
personagem tipo ‘aquele de costas é fulano, aquele outro é beltrano’”.
O diretor italiano Gianni Pons veio ao Brasil na época de criação da
Cia. Vera Cruz, em São Paulo ,
a principal “importadora” de mão-de-obra para o cinema de então, como forma de
concorrer com as produtoras cariocas. Ele tinha experiência como roteirista na
Itália. Aurora Duarte lançou-se para o estrelato em 1952 quando Alberto
Cavalcanti filmou em Pernambuco “O Canto do Mar”. Um ano depois mudou-se para
São Paulo exclusivamente para fazer este “Os Três Garimpeiros”.
Sua finalização quase não ocorreu por falta de recursos financeiros. Vários
aluguéis sequer foram pagos. Carroças, cavalos e outros itens eram emprestados.
Até o roteiro deve de ser alterado. Na sua montagem notaram-se erros de
seqüência. Usou-se o que estava disponível. O romance entre Ruschel e Aurora
acaba não se concretizando pois no final ele parte com o ouro e ela permanece
no vilarejo.
O ex-ministro Luís Carlos Bresser-Pereira, quando crítico de artes no
jornal “O Tempo”, na edição de 9 de janeiro de 1955, classificou o filme como
“péssimo caracterizado por aventuras de mau gosto”. Critica a falta de roteiro
e as caretas de Ruschel e Aurora, sem contar a interpretação dos índios. Em seu
ponto de vista, faltou critério pois quase todos os figurantes eram mortos na
trama, o que segundo ele “é tratar morte e a impiedade de forma boçal,
pornográfica, profundamente irritante”.
Assim como existe aquela pessoa que sabe de
alguém que participou do filme, existe também aquela que sabe dos erros nele
contido. Marchiori diz que a produção pode ser considerada um “filme b” ou um
“trash-movie”, como eram conhecidos os filmes norte-americanas sem muito
recurso financeiros e pouco cenário. São vários erros históricos ou seqüenciais
quem nem mesmo a presença do elenco estelar conseguiu desviar a atenção. Numa
cena de incêndio, um dos figurantes pega uma lata estampando a marca Querosene
Jacaré - lançado pela Esso nos anos de 1950. Em outra cena, dois cavalos pretos
andam pela paisagem e de repente de outro ângulo se transformam em brancos. Em época de
bacamartes e garruchas de cano comprido, um dos atores pega uma pistola que só
passou a ser fabricada no início do século XX. Existe também aquele personagem
que após quase se afogar no rio deita-se na beira e pede água ou ainda um
figurante com cabelo cortado e com brilhantina. Para um filme de época, isso é
um erro grave. Se realidade ou folclore, não se tem certeza. Mas, desde que, em
“O Manto Sagrado”, Jesus Cristo foi auxiliado por um cidadão que portava um
relógio de pulso, tudo é valido.
quarta-feira, 16 de agosto de 2017
Tatuzinho
A Caninha Tatuzinho é uma marca centenária. Foi criada em 1910 por Paschoal D'Abronzo, filho de imigrantes italianos que encontraram no Brasil um destino para suas vidas. A Caninha começou a ser fabricada nos anos 1950, depois de anos do fabrico de vinagres e refrigerantes. A D'Abronzo Sociedade Anônima envasava a Tatuzinho (não a fabricava a aguardente) e a revendia para todo o país. Nesta publicação, um dos diplomas de consagração pública, entregue em 1963.
sábado, 12 de agosto de 2017
Primeiras ocupações
Logo após a instalação da Vila Nova da Constituição, Piracicaba, em 1816, passou a nomear sua liderança.
A Câmara de Vereadores foi formada pelo capitão João José da Silva (presidente), Xisto de Quadros Aranha (oposição), Garcia Rodrigo Bueno, Miguel Antonio Gonçalvez.
Miguel Leme de Oliveira foi designado procurador da Câmara na intenção de verificar a execução das ordens que saíam do legislativo.
Apenas um vereador foi designado: Ignácio de Almeida Lara. Para porteiro da Câmara: Manoel Rosa, para carcereiro da cadeia, João de Passos.
Francisco Sampaio era quem arrecadava impostos (o popular tesoureiro da décima). Outro arrecadador de impostos, porém federais, era João da Fé do Amaral Gorgel.
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
Renato Wagner - Óleos
"Draga no Corumbataí" foi uma tela a óleo pintada em 1982 por Renato Wagner. Ela ilustrava o folder da exposição "Renato Wagner - Óleos", exposta de 6 a 22 de maio de 1983 na Associação dos Dentistas (APCD). A mostra ajudava a divulgar o Departamento Cultural da entidade dirigido pelo dentista e músico Raul Gobeth. "Atividades como estas enriquecem o convívio como também dão apoio aos artistas que terão receptividade junto a esta casa", dizia o convite.Wagner participou dos principais salões do interior paulista, sendo premiado com a aquisição , em 1969, durante o Salão Paulista de Belas Artes, atribuído pela prefeitura da capital paulista, feito repetido no ano seguinte. (Edson Rontani Júnior)
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
domingo, 6 de agosto de 2017
60 anos do Museu Prudente de Moraes
O Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Moraes comemora em agosto 60 anos de inauguração.
Há 60 anos, o Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Moraes abria suas portas à sociedade piracicabana. Em 1956, foi criada através de decreto estadual a rede de Museus Históricos e Pedagógicos no Estado de São Paulo. Inicialmente foram criados quatro Museus Históricos e Pedagógicos - Prudente de Moraes (Piracicaba), Campos Sales (Campinas), Rodrigues Alves (Guaratinguetá) e Washington Luís (Batatais), quatro Presidentes da República, republicanos e paulistas.
Compreendido como políticas públicas do Governo Estadual em consonância com o Município, entre os anos de 1956 e 1973, foram criados dezenas de Museus Históricos e Pedagógicos no Estado com o propósito em atender aspirações da sociedade de uma época, ao mesmo tempo em que evidencia a construção do imaginário paulista, sobrevalorizando o Estado de São Paulo por meio da atuação de alguns políticos no cenário nacional. Nesse sentido, esses museus cultuariam o período republicano e destacariam a importância do Estado na História do Brasil.
Em Piracicaba, o Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Moraes foi inaugurado em 01 de agosto de 1957. Inicialmente funcionava em uma das salas da antiga casa de Prudente de Moraes junto com a Diretoria de Ensino; aos poucos, nos anos subsequentes ao funcionamento, foi ampliando suas exposições nos cômodos do edifício ao mesmo tempo em que a Diretoria de Ensino deixava o prédio para sede própria. Todo o acervo era exposto; inclusive o espaço do auditório era utilizado para expor os animais taxidermizados, fósseis e minerais; apenas na década de 1990, no entanto, houve um trabalho de remontagem das exposições, mas que ainda não permitiu a configuração deste espaço como um museu mais específico sobre Prudente de Moraes.
Dois fatores estruturantes no processo museológico de instalação foram marcantes: primeiro, o espaço de implantação do Museu em edifício de valor histórico que tivesse relação direta com seu patrono e, segundo, equipe técnica que contou com professores da rede pública. “Como no período não havia equipe técnica disponível para atuar diretamente nesses espaços, o Estado organiza Curso de Museologia destinados a professores com o interesse em trabalhar a história dos patronos, da cidade e a relação destes com o Estado e o Brasil em parceria com Museus do Estado do Rio de Janeiro, em especial o Museu Nacional e o Museu Imperial”, conta a diretora Renata Gava. O Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Moraes foi uma das instituições que abrigou este Curso de Museologia.
A despeito de ser iniciativa promovida por uma política pública, os Museus Históricos e Pedagógicos somente existiram com a participação da população local doando os objetos que vieram a constituir seus acervos e pela participação dos professores da rede pública estadual de ensino, de onde se originou grande parte de seus gestores.
De 1957 até 1992, quando de sua reestruturação, o MHP Prudente de Moraes se delineou aos preceitos instituídos pelo Estado, a qual desempenhou intensa atividade junto ao meio escolar com realização de concursos, elaboração de trabalhos escolares de biografia sobre seu patrono e histórico da cidade de Piracicaba e visitas de grupos escolares. Sua manutenção atendeu às necessidades pedagógicas requeridas, inclusive no período militar, consoantes com as propostas pedagógicas de cunho cívico.
Com a reestruturação de 2009, a concepção museológica muda; voltado às ações socioculturais alinhado à museologia social, o espaço passou por amplo plano de ação de integração, valorização e requalificação com ações de reestruturação, restauro, recuperação e ampliação da estrutura física da antiga residência do Primeiro Presidente Civil da República, adequação do espaço museológico, requalificação museográfica e museológica.
Em 2010, teve o início do processo de municipalização do Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Moraes, não concluso até o presente momento, tendo passado ao município a gestão do espaço e o uso e apropriação, em comodato, do edifício tombado faltando apenas a posse do acervo que se encontra em processo final.
Ao longo dos 60 anos de atuação, o Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Moraes passou por transformação física, política e sócio-cultural e atualmente enfrenta o desafio de se adequar à dinâmica da sociedade contemporânea buscando estabelecer relação entre público e museu a fim de atender às perspectivas de uma comunidade mais ativa habituada a várias linguagens, símbolos e fontes de informações.
sábado, 5 de agosto de 2017
Meu paciente é animal
* por Edson Rontani Júnior
No dia a dia, o dentista trata a
dentição de seres humanos com os quais se relaciona. Esses podem expressar qual
dente dói ou indicar dores faciais que lhes acometem. Uma área pouco conhecida,
inclusive para os dentistas, é a odontologia veterinária. Tratar o canal de um
leão ou curar a fratura no bico de um papagaio é realidade para Mariana Ramos
da Silva (foto abaixo), médica veterinária e mestre na área pela Universidade Federal Rural
de Pernambuco.
Ela atua como “dentista de
animais”, ou seja, é médica veterinária com serviços voltados exclusivamente para
a odontologia veterinária, atendendo as áreas presentes na odontologia convencional
como periodontia (o osso que segura o dente), endodontia (canal), dentística
(restaurações), ortodontia (dentes desalinhados), implantodontia (dentes
perdidos), cirurgias buco-maxilo (boca, maxila, mandíbula e face) etc.
Mariana, que atualmente é residente
do serviço de odontologia veterinária e cirurgia oral na Universidade de
Wisconsin-Madison (EUA), diz que esta atuação é desconhecida pela maioria das
pessoas, inclusive dos profissionais da odontologia.
Ela declara que a dedicação a
área é necessária, pois “percebi como era grande a carência de um tratamento
odontológico qualificado para os animais; da mesma forma que os problemas
bucais causam dor nas pessoas, o mesmo ocorre nos animais e é preciso ter
sensibilidade e responsabilidade com os seres que dependem inteiramente dos
nossos cuidados”.
Por ser uma área relativamente
nova aqui no Brasil, infelizmente a falta de informação ainda existe, inclusive
entre os próprios veterinários que muitas vezes, de forma equivocada, convidam dentistas
para realizar procedimentos nos seus pacientes. Os dentistas, por sua vez,
desconhecem a lei 5.517 que regulamenta e confere competência exclusiva ao médico
veterinário na prática da clínica médica e cirúrgica em animais. Os sujeitos
que desrespeitam de forma consciente ou inconsciente estão sujeitos à pena pelo
exercício ilegal da profissão. “Mas este quadro está mudando; a odontologia é a
especialidade dentro da Medicina Veterinária que mais tem se desenvolvido nos
últimos anos e o Brasil é um centro de referência na América latina desde a
criação da Associação Brasileira de Odontologia Veterinária, em 2002” , diz a profissional.
Incidências – A doença periodontal é a causa mais comum dos problemas bucais nos animais. Segundo pesquisas, mais de 85% dos cães e gatos acima de três anos são portadores da doença em algum grau. A falta de higiene bucal é um dos fatores que contribuem para este problema. Em segundo lugar, estão os tratamentos endodônticos. As fraturas dentais são muito freqüentes, principalmente nos cães. Isto ocorre porque ainda existe o hábito de dar ossos a estes animais, que impõe uma grande força na oclusão, levando à quebra dos dentes. A melhor forma de “limpar os dentes” é com escovação diária, igual àquela feita nos seres humanos.
A maior parte dos
veterinários-dentistas atende, com maior freqüência, cães e gatos. Por
possuírem um contato direto, dentro de casa, com os membros da família os
cuidados com a saúde destes animais são um fator não só de preocupação
individual com o bichinho, mas fundamentalmente uma questão de saúde pública. Neste
quadro, os cães são os que mais sofrem com problemas bucais.
Mariana lembra que “a odontologia
não compreende só os dentes, mas todo o complexo estomatognático, incluindo
ossos faciais, músculos, articulações etc”. Nos animais não é diferente. Os bicos
das aves representam sua mandíbula e maxila, além de membros articulados que
usam para levar o alimento à boca. Problemas nestas estruturas como fraturas ou
infecções, podem acarretar em dificuldade na apreensão dos alimentos ou até a
total incapacidade de se alimentar. E a prática demonstra que o animal é mais
“humano” que o homem, pois aceita a ajuda para curar-lhe de uma doença, não
reclama e ... não chora ao pagar a conta ...
quarta-feira, 2 de agosto de 2017
E Piracicaba comemorou seus 250 anos
Solenidade realizada na manhã de 1º. de agosto, na Praça José Bonifácio, comemorou os 250 anos de Piracicaba.
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