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sábado, 26 de janeiro de 2013

Afinal ... Centenário de quem ?!?!


Ela liga a avenida Páduas Duas até a Ponte Zé do Prato. A Avenida Centenário ... afinal : comemora qual centenário ? Em épocas de Google a dúvida não sai da minha cabeça. Você digita no navegador Avenida Centenário ela aparece. Mas antes, muitos anos-luz antes do Google, me vem à memória que meus ascendentes a chamavam de Avenida Quarto Centenário, em homenagem aos 400 anos de São Paulo, comemorados há exatos 59 anos atrás. Se você colocar Avenida Quarto Centenário o Google não a indica. Seria a pressa, a época da internet, a preguiça de pensar e falar que comeu o "Quarto" ou estou redondamente errado ? Até outro dia, a Avenida Antonia Pizzinato era Pizzinato mesmo e não Pazzinato, que é hoje. Aliás, sempre foi Pizzinato. Fale o nome correto para que qualquer um lhe corrija. É quando o errado predomina diante do correto. Se eu estiver errado, me avise, que eu tiro este post do ar ...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

"Nhô Quim" no Carnaval 2013 de Piracicaba




O extinto “O Diário de Piracicaba” publicou esta charge em 30 de dezembro de 1992. Foi feita por Edson Rontani após solicitação de Arthêmio di Lello, ambos amigos desde a juventude até o falecimento do primeiro. Ilustrou a coluna do “di Lello” intitulada “Bons tempos ... a história da foto”. Na ocasião, o “Nhô Quim” vibrava em cima da taça do Torneio Início, realizado em janeiro de 1949, assim que o time subiu pela primeira vez à elite do futebol paulista. O desenho original ... não se sabe de seu paradeiro. Mas, a reprodução, a partir da folha do jornal e depois trabalhada com softwares que operam milagres, proporcionou sua reutilização para que estampasse o logotipo do Carnaval 2013 de Piracicaba, através da Secretaria de Turismo, competentemente coordenada pela secretária Rose Massarutto. A apresentação oficial do Carnaval deste ano ocorreu na sexta-feira, dia 25, no Teatro do Engenho Central. A arte final, toda colorida, que será utilizada nos dias de folia foi elaborada por Fábio Soldera Grecchi do Centro de Comunicação Social da Prefeitura. (Edson Rontani Jr.)
 

sábado, 19 de janeiro de 2013

Inaugurando nova fábrica para a mais antiga caninha

9 de novembro de 1979. Anúncio no "O Estado de São Paulo" anunciava a criação de uma nova sede para um tradicional empresa da cidade. Uma das primeiras na Unileste, a fábrica da Indústria Três Fazendas atendia o mercado de aguardente com a Tatuzinho. Veja publicidade em melhor resolução, clicando aqui.


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Monteiro Lobato visita Águas de São Pedro



Foto tirada na semana de 21 de maio de 1933, na divisa de Charqueada com São Pedro. O local serviu como ponto de prospecção na intenção de se encontrar petróleo na região. Na verdade, só se encontrou água sulfurosa, pela qual é famosa a estância de Águas de São Pedro. À frente da idéia, estava o escritor Monteiro Lobato que aparece na foto como sendo a terceira pessoa na parte superior. Ele está ao lado de um grupo que representava 1.200 acionistas da Companhia Petróleo Nacional, empresa liderada por Lobato. O grupo esteve em São Pedro para conhecer o que havia sido feito com o investimento ofertado a Monteiro Lobato. As pesquisas em busca do petróleo cessaram uma década depois, sem sucesso. (Edson Rontani Júnior)

domingo, 13 de janeiro de 2013

Há boas razões para não ficar em casa estes dias...


O Jornal "O Estado de São Paulo" publicava, em sua edição de 10 de janeiro de 1970, algumas razões para não ficar em casa. Dentre elas, estava o que fazer fora de casa em Piracicaba ! Uma das pedidas : churrasco de peixe no Mirante. Outra, pescar mandi no Rio Piracicaba. Leia a reprodução clicando aqui.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Jacarés



Foto tirada nos anos 60 no pantanal matogrossense. Com certeza provoca a ira dos ambientalistas da atualidade. Uma noite de caça rendeu jacarés como este segurado por Osório Monteiro e Fernando Vecchini, piracicabanos em férias pelo centro-oeste. Se você tem alguma foto histórica curiosa, envie-nos pelo e-mail : informativo@merconet.com.br (Edson Rontani Júnior)

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Livros sobre escolas, ruas e igrejas de Piracicaba

Uma prévia dos livros lançados pelo Ipplap sobre as histórias de construções de Piracicaba


Escolas (vol. 1)
Até a instituição do regime republicano, Piracicaba oferecia poucas possibilidades de ensino para a população, levando os filhos das famílias mais bem posicionadas socialmente a procurar escolas em Itu ou São Paulo. Iniciativas particulares foram comuns na cidade, principalmente para suprir aquela carência inicial. Professores formados na capital, ou mesmo fora do Brasil, abriam suas casas para receber os alunos, ou eram contratados como tutores. O incremento populacional obrigou o Estado a espalhar escolas por toda a cidade, em atenção às reivindicações da população.

E quem não se lembra da sua primeira escola? Da primeira professora? Do material escolar novinho esperando para ser usado? Do barulho da criançada no recreio? Das brincadeiras com os colegas, que nos ensinaram a viver em sociedade? Das crianças enfileiradas no pátio para cantar o Hino Nacional assistindo ao hasteamento da Bandeira? O Departamento de Patrimônio Histórico do Ipplap revirou o fundo do baú, memórias e fotos de algumas das mais tradicionais instituições escolares de Piracicaba.

No prefácio, o prefeito Barjas Negri diz que “como há mais de uma centena de unidades escolares em nosso município, o recorte proposto pelo Departamento de Patrimônio Histórico do IPPLAP, inclusive para ser coerente com o título da série, passa pelas instituições mais tradicionais, muitas delas responsáveis pela formação dos nossos médicos, psicólogos, professores, economistas, arquitetos, engenheiros, historiadores, metalúrgicos, bancários, jornalistas, políticos e tantos outros profissionais, atualmente em alguma posição de comando. O leitor vai conhecer um pouco sobre as características arquitetônicas desses prédios escolares, sua inserção em determinado período histórico, sua relevância para o município ou para o bairro em que se localiza, alterações sofridas ao longo do tempo e assim por diante.”


Igrejas (vol. 2)
A religiosidade e a fé acompanharam o desbravamento do território brasileiro. Em Piracicaba não foi diferente. Poucos anos após a instituição da Povoação, já havia a determinação da construção de uma capela para os ofícios religiosos e também para o enterro dos católicos na margem direita do Rio Piracicaba, local que atualmente se encontra no parque do engenho Central, berço da cidade.

Quando a transferência da povoação para a margem esquerda, o local escolhido para a esplanada na nova matriz determinou a urbanização de Piracicaba. A partir da localização das atuais praças da Catedral e José Bonifácio, foi determinado o traçado urbano, com as ruas perpendiculares e paralelas ao local, onde também se instalou a Câmara Municipal.

Com a proibição do regime escravocrata e o consequente crescimento da imigração europeia, povos que professavam religiões não católicas passaram a se instalar em Piracicaba, trazendo consigo suas crenças e fé religiosa, além de novas casas de culto. A liberdade religiosa conquistada após a separação entre o Estado e a Igreja Católica permitiu o livre arbítrio da população piracicabana, oriunda de várias partes do mundo.

A religiosidade piracicabana é marcante, independentemente do credo. Os rituais religiosos fazem parte da vida cotidiana e das memórias das pessoas. O batizado, a primeira comunhão ou a profissão de fé, o casamento, a extrema-unção, o velório, os cultos e missas estão entre os adventos mais significativos da reunião familiar e social.

“Presente desde quando ainda era Vila Nova da Constituição até hoje, a religiosidade permeia a vida cidade e de seus habitantes. Além dos ritos próprios de cada fé, as festas relacionadas sempre agregam a vida social. E é por sua importância na história e na formação dos cidadãos, que o tema Igrejas ocupa o segundo volume da série Patrimônio Cultural de Piracicaba. O livro traz, além de algumas das nossas mais tradicionais instituições religiosas, trazendo um pouco da fundação dos templos, da sua importância, uma breve introdução sobre a influência da religiosidade na formação do povo piracicabano e brasileiro”, conta Barjas Negri.



Pelas ruas da antiga Piracicaba
A configuração urbana de Piracicaba ocorreu após a delimitação e delineamento das primeiras ruas centrais, com orientação do senador Vergueiro e execução do Alferes José Caetano. A partir da esplanada onde seria construída a Matriz de Santo Antonio, foram traçadas as ruas paralelas e perpendiculares que definiriam a malha urbana da cidade a partir de sua expansão além dos limites geográficos mais significativos, como o Córrego Itapeva e o Rio Piracicaba.

“Pelas Ruas da Antiga Piracicaba” traz uma seleção de velhas fotografias das mais antigas vias da cidade, pelas quais podemos percorrer os caminhos da memória. Em sua maioria, as ruas e avenidas aqui retratadas já se encontram em novas configurações por conta das alterações das edificações em seu entorno, estando muitas vezes irreconhecíveis para as gerações mais recentes, que as conheceram em novos estágios da evolução urbana.

Em seu prefácio, Barjas Negri conta um pouco da história da cidade: “O povoador de Piracicaba, Capitão Antônio Corrêa Barbosa, desobedeceu determinação do Capitão-mór de São Paulo, Morgado de Matheus, e fundou a povoação em local que considerou mais propício, à margem direita do rio e próximo ao salto. A fundação de Piracicaba em 1767 não foi acompanhada de um plano de arruamento. Apenas após a determinação de mudança de margem, para favorecer a circulação dos tropeiros, em 1784, é que foi estabelecido o arruamento da futura vila. Seguindo padrão português, com traçado quadrangular destinado à circulação de carroças, é que se configura, em 1822, o centro histórico da cidade.”

Para quem teve a oportunidade de conhecer as ruas do modo como estão retratadas na obra, fica a possibilidade de caminhar de volta ao passado. Para quem nasceu depois, trazemos uma oportunidade de conhecer parte significativa do imaginário piracicabano. “O livro contém fotografias originárias dos mais importantes acervos públicos da cidade, acompanhados de frases de piracicabanos e visitantes, publicadas em diversos jornais e livros de diferentes épocas, o que nos faz caminhar pelas mesmas vias observadas por estes autores”, ressaltou o prefeito.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Praça José Bonifácio de antigamente



Nos últimos dias a Praça José Bonifácio tornou-se muito atrativa. Feira dos artesãos, árvore montada ao lado do monumento Luiz de Queirós e corais na Catedral de Santo Antonio. A foto de hoje, tirada nos anos 70, mostra um ponto pitoresco do local com a fonte que já não é mais a mesma. Esta foto mostra o ponto original em que se encontrava o monumento dos voluntários da Revolução de 1932, próximo à uma guarita. Ao fundo, nota-se também a presença de edifícios que não existem mais, como aquele situado onde hoje está o Bradesco. Mesmo com as mudanças, a Praça voltou a ser um ponto de lazer e de passeio para as famílias. (Edson Rontani Júnior)

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Piracicaba em 1922



Curioso vídeo sobre Piracicaba em 1922 divulgado pelo Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba