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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Sapataria Irmãos Bellato



Governanta, guarda-livros, cobrador de ônibus ... Algumas das profissões que sumiram com o tempo. Aliás, já se foi também o tempo em que, para comprar calçados, na verdade sapatos, entrávamos numa sapataria. Sapatos, sandálias e tênis hoje são comercializados em lojas de departamentos ou hipermercados, e as únicas lojas que têm o item como carro-chefe agregam o “pisante” à cintos, meias, bolsas e outros acessórios. A foto tem apenas uma indicação nas suas costas “Lembrança da Sapataria Bellatto – 1937”. Impossível de se ler nesta reprodução, mas visível na foto original, vê-se meio escondida entre os dois jovens situados à direita, uma placa com os dizeres “Bellatto – Piracicaba”. Sapataria, sapateiros e comerciantes que fizeram de nossa cidade um centro rico de vendas. (Edson Rontani Júnior)

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Cirurgia Buco Maxilo Facial da Santa Casa Piracicaba



A foto foi indicada pelo cirurgião-dentista Waldemar Romano e integra seu livro “25 Anos do Museu Odontológico” (em conjunto com Reinaldo Salvego, Editora Degaspari, 2006). Nela aparecem cirurgiões-dentistas em pose feita no mês de setembro de 1940. Os dentistas têm papel importante no corpo clínico da Santa Casa de Misericórdia de Piracicaba, tanto que atualmente a entidade mantém seu Departamento de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, criado em 1950 por Enéas Lemaire de Moraes. Os trabalhos dentários no hospital foram iniciados na segunda metade da década de 1930 através de iniciativa do dentista Ulisses Berna. Em 1942, a Santa Casa tem registro da contratação de um dentista que trataria os necessitados durante duas horas ao dia, inicialmente atendidos pelo cirurigão-dentista Bruno Ferraioli.
Na foto : Em pé - Enéas Lemaire de Moraes, Bruno Ferraioli, Arnoldo Velho, Paulo Teixeira Mendes, João Zacharias Maia e Mário Marins. Sentados - Mário Lázaro dos Santos, Osmar Soares Pinto, Coriolano Ferraz do Amaral (provedor da Santa Casa de Misericórdia de Piracicaba), Ulisses Berna, Sebastião de Camargo Teixeira. (Edson Rontani Jr.)envie sua foto : erj@merconet.com.br

domingo, 26 de agosto de 2012

O humor e a intolerância


* Edson Rontani Júnior é presidente da comissão organizadora do 39°. Salão Internacional de Humor de Piracicaba

   Em conversa com Alceu Marozzi Righetto, lá pelos idos de 1989, me lembro dele comentando sobre a censura no Salão de Humor de Piracicaba. Fazia eu um trabalho sobre a repressão aos jornalistas para minha graduação em comunicação social. Righetto me relatou, não me recordo ao certo se foi no Salão de Humor ou em outra exposição local, que um militar chegou a cobrir com fitas as “partes pudendas” de mulheres seminuas, como os seios à mostra. Na verdade, a “falta de pudor” nos salões de arte de Piracicaba espelha a liberação sexual vivida a partir dos anos 60 reprimida pelos censores nos anos seguintes. 
   Rubem Fonseca, na edição especial da centésima edição de “O Pasquim” discorria sobre o tema “palavrão não é pornografia”, comentando que, na literatura, pode-se utilizar palavras ditas “à boca suja”, incitando o ato sexual, sem que isso fosse uma ofensa moral, ou seja, nada a ver com a pornografia.
   Aos escolher “Intolerância” como prêmio especial na sua 39ª. edição, o Salão Internacional de Humor de Piracicaba procura fazer um balanço sobre suas quase quatro décadas de vida. Aliás, o Salão surgiu como forma de arrancar a mordaça sobre as manifestações culturais, sociais e políticas das quais os brasileiros sofriam cada vez mais com a reprimenda militar. O Salão de Humor foi a ferramenta para que artistas se expressassem diante da liberdade da comunicação. Ao longo deste tempo, muitas charges e cartuns buscavam um segundo sentido sobre o que realmente queriam dizer seus autores. Poderia haver mais de uma interpretação sobre o mesmo desenho. “O rei estava vestido”, primeiro prêmio do Salão, desenhado em 1974 por Laerte, espelhava o conto de Hans Christian Andersen ou era uma crítica aos porões da ditadura ? Taí a dúbia interpretação ...

 Roberto Marinho e Adolfo Aizen

   A inteligência peculiar do jornalista Gonçalo Júnior reuniu em 2004 um senhor livro lançado pela Companhia das Letras intitulado “A Guerra dos Gibis”, relatando a formação do mercado editorial brasileiro e a censura dos quadrinhos de 1933 a 1944. Ler quadrinhos, nos anos 40 e 50 causava doenças mentais, falta de evolução cerebral e atentava a moral e os bons costumes. Quadrinhos americanos incitavam a violência. O relato de Gonçalo mostra a intolerância comercial com forma de formar leitores de desenhos em quadrinhos. Essa guerra de gibis foi travada por Roberto Marinho e Adolfo Aizen, antigos amigos e ferozes concorrentes através de O Globo e da EBAL (Editora Brasil América Ltda.). Além disso, mostra o caminho seguido pelo mercado editorial para se adequar às regras sociais dos bons costumes com publicações como “História Sagrada” e “História Monumental”, e outros ícones ufanistas da EBAL. Aí é que surgem valores nacionais como Maurício de Sousa (com a HQ “Bidu”), Ziraldo (com “Saci Pererê”), Max Yantok, Jayme Cortez e tantos outros. Fizeram estes o quadrinho acadêmico, depois contestado por vanguardistas como Millor, Glauco Rodrigues, Watson Portela, Gedeone Malagola...
   Em 1969 surge “O Pasquim”, grande opositor ao regime militar. A vanguarda do humor se instala mesmo com a ação dos censores, que buscavam mais que “partes pudendas” nas páginas do semanário. “O Pasquim” foi a base para que jovens piracicabanos criassem na cidade um salão pioneiro no país cujo negro do nanquim contestava a ordem social estabelecida. Carlos Colonnese, Righetto, Fagundinho, Fausto Longo e Adolpho Queiróz deram a cara para bater. Conseguiram. Enfrentaram a intolerância política com muita seriedade, transformando o Salão de Humor na casa da expressão do brasileiro e, depois, do mundo.
   Nada mais justo que escolher “Intolerância” como o tema especial desta 39ª. edição do Salão de Humor de Piracicaba. Afinal, Piracicaba tem de prezar em ser intolerante é com ... o mau humor !

Matéria publicada no dia 25 de agosto de 2012, dia de abertura do 39°. Salão Internacional de Humor de Piracicaba, no jornal "Gazeta de Piracicaba".

sábado, 25 de agosto de 2012

Casas Pernambucanas

A foto, tirada pelo saudoso Idálio Filetti, por volta de 1969, mostra a então “Casas Pernambucanas”, como empresa que só vendia tecidos, situada no mesmo local onde está atualmente, no cruzamento das ruas Governador Pedro de Toledo e Rangel Pestana. É uma foto que traz a recordação de uma Governador de paralelepípedos, com carrinhos de pipoca e sorvete numas das esquinas. Uma época em que as calças ainda eram de tergal, em que se vendia pinhão nos dias frios e que existiam casas residenciais neste trecho mais central da cidade. A rua está tomada pelo comércio desde a avenida doutor Paulo de Moraes, tanto que até o início do século passado era denominada de Rua do Commércio. A foto traz também um ar de nostalgia, pois, nela ou nas proximidades, muitos puderam realizar compras em estabelecimentos como o da família Pousa, Loja da Lua, a Briveste, o Supermercado Guerra ou o Supermercado Catarinense. (Edson Rontani Júnior)

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Difusora de Piracicaba anos 80


Reprodução de slides tirados em 1989 na Rádio Difusora. Acima, fachada da emissora na Praça José Bonifácio, 815 - Piracicaba. Na época eu trabalhava no Departamento de Jornalismo junto ao repórter Pedro Pereira, ao locutor Lair Braga, ao redator Edirley Rodrigues e ao chefe do departamento Roberto Moraes. As fotos foram feitas em slide para um trabalho de minha graduação em Comunicação Social pela Unimep. Ao lado da Difusora o extinto Banco Noroeste e à direita, mas escondida, a tradicional Kraide Magazine, que também fechou as portas.


Em primeiro plano, Roberto Moraes, coordenador do Departamento de Jornalismo da Difusora AM, depois vereador por Piracicaba e Deputado Estadual.


Apresentação do jornal da Difusora às 11 horas : Lair Braga e atrás Gérson Mendes

sábado, 18 de agosto de 2012

Naturalista suíço em Piracicaba


Johann Jakob von Tschudi (acima), naturalista e explorador suíço, visitou Piracicaba em 1860, segundo o livro "Manual de História Piracicabana", escrito pelo professor Guilherme Vitti no ano de 1967.Veio conhecer Piracicaba e espantou-se com a disposição dos quarteirões na cidade que se expandia a partir do Rio. Tschudi nasceu em Glarus (Suíça), e estudou ciências naturais e medicina nas universidades de Neuchâtel, Leiden e París. Em 1838, viajou ao Peru, onde permaneceu durante cinco anos, explorando e colecionando plantas nos Andes.
 Fac-símile da publicação “Reisen durch Südamerika”, de Johann Jakob von Tschudi. Editora F.A. Brockhaus, 1868

Entre 1857 e 1859 visitou o Brasil e outros países da América do Sul. Em 1860, era o embaixador suíço designado no Brasil, permanecendo até 1868, quando se dedicou a explorar o meio rural e a colecionar para os museus de Neuchâtel, Glarus e Friburgo.

Em Piracicaba, ele escreveu "é uma cidadezinha com o aspetco de extensa aldeia, com muitas casas espalhadas. Quando perto, porém, a povoação é cerrada, moldurada por uma série de risonhas casas de campo, no meio de magníficos laranjais e bananais".

Piracicaba possuía 20 mil habitantes, sendo que apenas 4 mil residiam na cidade. Criticou muito a arquitetura de Piracicaba. Nas anotações, deixou claro a preocupação em criar um hospital, que seria depois a Santa Casa local. Em suas anotações, afirmava que a cidade era um entreposto do sal vindo de Santos, usado por lá para salgar peixes e por aqui para alimentar gado. Visitou também o cemitério local, situado nos idos de 1860 na atual praça Tibiriçá, onde fica a Escola Moraes Barros, mais precisamente na rua Alferes José Caetano, entre as ruas Voluntários de Piracicaba e Treze de Maio. (foto abaixo).


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Ecológicamente incorreto


Publicidade de "O Estado de São Paulo", datada de 13 de julho de 1930. Produto da Caterpillar que ainda não possuía fábrica no Brasil. Hoje, a sede Brasil está situada em Piracicaba.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Piracicabanos : Leonardo Villar


Leonardo Villar é nascido em Piracicaba, no dia 25 de julho de 1924.

Começou a carreira  no teatro, mas tornou-se reconhecido nacionalmente ao interpretar o personagem Zé do Burro em O Pagador de Promessas (1962), o único filme brasileiro a receber a Palma de Ouro no Festival de Cannes.

Leonardo Villar é considerado um dos melhores atores brasileiros, e é reverenciado principalmente entre seus colegas de profissão. Seu temperamento reservado e tímido, nunca fez dele uma estrela, mas sempre escolheu os papéis e fez as participações que quis.

Prêmios
Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (1965)
Recebeu o Troféu Candango na categoria de melhor ator por A Hora e a Vez de Augusto Matraga.
XX Jornada Internacional de Cinema da Bahia (1997)
Recebeu o prêmio na categoria de melhor ator por Enigma de um Dia.

sábado, 11 de agosto de 2012

Rainha dos Jogos do Obelisco


Rainha – Foto tirada no Ginásio Municipal de Piracicaba no ano de 1956, quando o mesmo ainda estava em construção e não havia recebido a denominação de Ginásio Waldemar Blatkauskas. Na foto, o radialista Arthêmio de Mello, Ivete D’Abronzo Rontani e Julieta Meira D’Abronzo. Atrás Aristides Figueiredo (Difusora) e Bianca Buldrini Meira Barros. A srª. Ivete concedia entrevista à PRD-6 (Rádio Difusora) como porta-voz oficial dos Jogos do Obelisco daquele ano, sendo escolhida rainha pela cidade de Piracicaba.  (Edson Rontani Júnior)

Clube Atlético Piracicabano - CAP


CAP – A foto mostra a sede administrativa do Clube Atlético Piracicabano, nos anos de 1960. Situava-se na avenida Barão de Serra Negra, ao lado da praça da Igreja Imaculada Conceição, na Vila Rezende. O clube representou por muitas décadas os rezendinos, senão toda Piracicaba. O prédio não existe mais. O CAP foi fundado em 8 de fevereiro de 1914. Desportistas do bairro, sendo a maioria deles funcionários do Engenho Central, decidiram interceder junto ao proprietário do terreno situado na av. Dona Francisca, Dr. Holger Jensen Kok, então diretor superintendente da Societé de Sucreries Bresiliennes – Engenho Central, que locou aquela área por valor ínfimo, para que pudessem construir um campo de futebol. Na ocasião, o clube não tinha uma sede e apenas o Estádio Dr. Kok. Nos anos 50 ganhou então esta sede administrativa. Foto de acervo pessoal. A grafia Kok é citada no site do CAP, sendo que históricamente exista a variação Koch. (Edson Rontani Júnior)

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Piracicabanos : Ivan Saidenberg



Ivan Saidenberg foi quadrinista, nascido em Piracicaba, em 12 de novembro de 1940. Faleceu em Santos em 2009).

Iniciou-se nos quadrinhos em 1960, juntamente com seu irmão, Luiz Saidenberg, fazendo HQs de terror e aventura  para as editoras Outubro, La Selva, Taika e Penteado. Como Luiz fazia as ilustrações, Ivan especializou-se em roteiros e argumentos, embora fosse também desenhista.

Em 1970 entrou para os Estúdios Disney da Editora Abril, onde ficou até 1985, escrevendo ao longo de sua carreira cerca de mil roteiros para diversos personagens, entre eles, Zé Carioca, Pato Donald, Peninha, Mickey e Pateta, e trabalhando ao lado de artistas como Renato Canini e Waldyr Igayara. Para os Estúdios Disney, criou o Morcego Vermelho, Morcego Verde (Zé Carioca), Pena Kid, Pena das Selvas, Penado (O Espírito que Desanda) e os primos do Zé Carioca, entre outros.

Criou também personagens próprios, como o piloto de corridas Va-Va-Vum (revista Crás) e Rei Napo, o Leão, sátira política ao governo de João Batista Figueiredo, publicada pelo jornal City News, de Campinas, onde morou de 1971 a 1988. Viveu ainda por dezesseis anos no Estado de Israel, onde ilustrou histórias infantis de autoria de sua esposa, Thereza.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

1º. Salão de Humor de Piracicaba - 1974

Zélio Alves Pinto escreve em "O Estado de São Paulo", edição de 11 de agosto de 1974, sobre a iniciativa de jovens piracicabanos na criação de um dos mais importantes e possivelmente o primeiro Salão de Humor do Brasil, aquele criado em Piracicaba, que chega em agosto à sua 39ª. edição.
Clique aqui para ver a imagem em melhor resolução : LINK SALÃO HUMOR

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Piracicabanos : Gilberto Barros


Minha família sempre comentou que temos um parentesco com Gilberto Barros. Nascido em Piracicaba no dia 3 de dezembro de 1958, é um apresentador de televisão. Apresentou os programas Cidade Alerta, Leão Livre e Quarta Total na Rede  Record, e Boa Noite Brasil, Sabadaço, além do game show A Grande Chance na TV Bandeirantes.

O apresentador Gilberto Barros começou a sua carreira na Rádio Difusora de Lucélia, interior de São Paulo. Passou por Lins, onde cursou a Faculdade de Engenharia, enquanto trabalhava paralelamente na Lins Rádio Clube. Mais tarde, tornou-se apresentador da Rede Globo, trabalhando ao mesmo tempo em emissoras de rádio de Bauru (Bauru Rádio Clube – da Rede Bandeirantes e a Terra Branca – 710).

Em 1987, mudou-se para São Paulo, onde foi contratado pela Rádio Globo, permanecendo até meados da anos 90.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

domingo, 5 de agosto de 2012

Gabinete odontológico em 1916


Dentista – 21 de abril é mais que um feriado, cabe lembrar que ele ocorre em memória a Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido pelo codinome Tiradentes. Mártir da nação brasileira é também patrono da classe odontológica. Não foi apenas isso, mas sim um insurgente escolhido pelo império para mostrar que a Inconfidência Mineira não era o caminho a ser seguido no século 18. Tiradentes, conta a história, foi um dentista-prático que “conhecia na marra” a arte de arrancar os dentes. As décadas se passaram e no “Almanaque de Piracicaba de 1916” encontra-se a publicidade que ilustra esta postagem. Pelo menos a falta de tradição o dentista não possuía. Piracicaba deveria ser minúscula a pouco mais de 100 anos, pois o tal gabinete era só indicado pela localização da rua, sem necessidade de especificar seu número. (Edson Rontani Júnior)

sábado, 4 de agosto de 2012

Piracicabanos : Caçulinha



Este é de Piracicaba, embora há tempos não pise por aqui. Rubens Antônio da Silva, o Caçulinha. Gravou discos ao lado do seresteiro Cobrinha, inclusive o a canção hino da cidade , em 1967. Acompanha Fausto Silva desde "Perdidos na Noite", nos anos 80 quando era transmitido pela Rede Bandeirantes.

Caçulinha, nome artístico de Rubens Antônio da Silva é nascido em Piracicaba, no dia 15 de março de 1940. É um músico multi-instrumentista e compositor brasileiro. Trabalhou com grandes nomes da música brasileira como Teixeirinha, João Gilberto e Luís Gonzaga. Seu pai, Mariano, e tio Caçula, eram violeiros de bastante qualidade e conhecidos no interior de São Paulo.

Ficou nacionalmente conhecido por suas participações dominicais no programa Domingão do Faustão, na Rede Globo.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Frei Paulo no Seminário São Fidélis


Foto emprestada pelo saudoso artista plástico Eugênio Nardin, que nos deixou anos atrás. Ele me a emprestou poucos meses antes de falecer para eu escanear e elaborar matéria publicada na Tribuna Piracicaba. Foi tirada em 11 de julho de 1939 no Seminário Seráfico São Fidelis, em Piracicaba. Aparecem nela David Furlan, Waldemar Arana, Homero Scudeller, Eugênio Nardin e Aurelio Brossi, todos juntos ao mestre Frei Paulo de Sorocaba, um dos maiores artistas do interior paulista. Viveu longos anos em Piracicaba e chegou a pintar obras-primas tanto no São Fidelis como na Igreja dos Frades. (Edson Rontani Júnior)

Jornal de Piracicaba nos anos 80


Fotos tiradas a partir de slide de minha coleção particular. As fotos foram tiradas por mim mesmo durante um dia em 1989, quando frequentava a graduação em comunicação social pela Unimep. Mostram a área externa do Jornal de Piracicaba, na rua Moraes Barros em frente ao Banespa (hoje Santander), mesmo local em que funciona hoje o balcão de anúncios do JP. Abaixo, fotos da redação que situava-se no andar superior do prédio.



quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Piracicaba antiga


Bonde passando pela rua XV de Novembro entre a Governador e a Boa Morte




Você compraria um apartamento da Comurba ????

Rodoviária Presidente Kennedy, vendo aqui a parte de trás situada na avenida Carlos Michelleti. Ela era assim até o final dos anos 80.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Professor Liberalli


Prof. Dr. Carlos Henrique Robertson Liberalli. Docente, pesquisador e administrador. Nascido no Rio de Janeiro em 13 de setembro de 1909, graduou-se em Farmácia na sua cidade natal. Em 1939, deslocou-se para São Paulo, com a meta de assumir a direção técnica do “Instituto Medicamenta Fontoura”. Foi professor de Farmacotécnica em 1946, lecionando por 22 anos. Nos anos 70 foi diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.
Ajudou a instituir e foi o primeiro diretor da Escola de Farmácia e Odontologia de Piracicaba, hoje FOP/Unicamp.
Filho de Carlos da Costa Liberalli (médico) e Daysy Robertson Liberalli. Teve como irmão Hugo, Marcelo e Nina. O professor Carlos Henrique Liberalli foi casado com Zélia Monteiro Liberalli e teve quatro filhos: Heloisa, Cecília, Lúcia e Carlos Francisco.
Em sua homenagem, foi inaugurada em 16 de agosto de 1978, na capital paulista, a Escola Estadual Prof. Carlos Henrique Liberalli (Rua Dona Maria Ferra do Amaral, 128), Jardim São Francisco. Também na capital, existe uma rua com seu nome na Vila Suzana. A praça em frente à FOP recebeu seu nome. Foto do acervo da Unicamp. (Edson Rontani Júnior)