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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Tenente Walter de Castro Garcia


Foto do saudoso Diógenes Banzatto tirada em 1º. de novembro de 1995. Mostra a primeira Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros recebida em Piracicaba. A mesma está diante da guarita da sede dos Bombeiros situada na Avenida Independência, ao lado do Cemitério da Saudade. Na foto, aparecem o sargento Adonias, o cabo Poletto, o tenente Walter Castro e o cabo Campos. A Unidade de Resgate era novidade na região, provinda de uma remodelação feita pelo estado de São Paulo. As URs viraram padrão no pronto atendimento às vitimas de acidentes, sejam domésticos, de trânsito e outros. O tenente Walter de Castro Garcia, que comandava, então, esta unidade do Corpo de Bombeiros, foi promovido ano passado a tenente-coronel e residia em São Paulo. Tristemente, faleceu na última quinta-feira, ao 50 anos de idade, vítima de um infarte fulminante. Pessoa dinâmica, com um carisma latente, deixou saudade pela forma prematura como partiu. (Edson Rontani Júnior)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Bento Dias Gonzaga



Fecha aspas...pelo acendrado amor à Democracia e pelo respeito que nos merece o povo, especialmente as laboriosas classes responsáveis pelo vertiginoso progresso da Nação, ocupamos hoje a tribuna deste augusto Parlamento para tratar de um assunto de profunda gravidade e que precisa ser focalizado com coragem e objetividade.
Vive a Nação momentos de angústias e de incertezas. O suborno, a corrupção e a irresponsabilidade continuam a infeccionar o já combalido organismo do País. Denúncias, as mais graves, desesperam e desiludem uma grande parcela do povo, que, a despeito de tudo, ainda acredita no regime, na Democracia e em seus apologistas. Entretanto, Sr. Presidente, se o Poder Legislativo, que é a representação direta e permanente do povo, no organismo político da Nação, não exercer, diuturnamente, vigilância dos atos dos nossos homens públicos, estará, desgraçadamente, contribuindo para a imediata falência do regime.
São Paulo, o Estado líder da Federação, sofreu também, e até com maior intensidade, do mesmo mal que afetou toda a máquina administrativa e política do País. Homens públicos, altos funcionários do Estado,  políticos  dos  mais  influentes  e das mais  variadas  agremiações  políticas,  servindo-se  dos cargos  que  foram  confiados  pelo  Poder  Executivo  e  pelo povo,  praticaram  as  mais r evoltantes  e  cínicas  negociatas...Fecha aspas
Deputado BENTO DIAS GONZAGA, aos 30 anos, do Partido Social Progressista – PSP
Discurso proferido na 13ª Sessão Ordinária, em 31 de março de 1955

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Esporte Clube Rezende completa 45 anos

O Esporte Clube Rezende completou 45 anos de história no último dia 1° de janeiro e para comemorar a data festiva, a atual diretoria do presidente Vladimir Fernando Baptista reinaugurou o campo de futebol “Estádio Luiz Fustaino, o Fio”, localizado a rua Antonio Ribecco, 100, no bairro Algodoal.
E para que a bola volte a rolar, o Esporte Clube Rezende caprichou na reforma com a cobertura completa do gramado e colocação de 2 mil metros de gramado novo, instalação de novas traves e rede personalizada com as cores do Clube, pintura e reforço na cobertura das arquibancadas.

A restauração completa do Clube contou ainda com instalação de novos bebedouros com água gelada, pintura de alambrados, reforma e pintura dos vestiários, padronização das cores do Clube em toda área externa, pintura dos quiosques, recolocação de grades de proteção na secretaria, instalação de novas lixeiras, reforma e pintura na área dos troféus.








HistóriaEra uma vez um grupo de amigos apaixonados pelo futebol e que faziam parte de um time que atuava no Clube Atlético Piracicabano. A eles foi prometida uma viagem à cidade de Santos, caso a equipe terminasse o campeonato de 1968 entre os três melhores da temporada.
A promessa não foi cumprida e ainda foi exigido que os jogadores assinassem contrato por mais um ano com o clube ou a viagem não seria realizada. O grupo não aceitou a proposta e formou uma nova equipe. A Diretoria do Atlético então cancelou as carteirinhas que davam acesso ao cinema do Clube Atlético Piracicabano, uma das únicas atrações oferecidas na época.
Essa foi a inspiração encontrada pelos jogadores para o nome da equipe: Os Suspensos, que passaram a disputar amistosos e campeonatos amadores.
Com o destaque nas competições veio a necessidade de registrar “Os Suspensos” junto a Liga Piracicabana de Futebol, que por sua vez, exigiu a troca do nome da equipe.
A equipe passou a chamar Esporte Clube Rezende, mas o brasão do clube com um gancho foi criado por Primo Breviglieri para representar aquela situação da suspensão imposta ao grupo de amigos.
Nestes 45 anos de história, o Esporte Clube Rezende ganhou notoriedade com a conquista de inúmeros títulos de futebol e por assumir papel de grande importância para o esporte amador piracicabano.  
Atualmente, além das equipes de futebol (primeiro, segundo e terceiro quadros), o Esporte Clube Rezende conta com Escolinha de Futebol que atende uma média de 130 crianças nas categorias Sub-9, Sub-10, Sub-11, Sub-12, Sub-13, Sub-14, Sub-15, Sub-16 e Sub-17 com atuações nos principais campeonatos de futebol e futsal de Piracicaba e região.
Com a parceria através da Selam, Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Atividades Motoras de Piracicaba, o Esporte Clube Rezende mantém atividades com Atletismo e Terceira Idade, somando-se ao voleibol masculino e misto e futsal feminino.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Saudade do Jorge Coury



* por Edson Rontani Jr., jornalista

   Dona Conceição faleceu. A notícia me chega recentemente através de postagem do Facebook. Confesso que há anos pretendia escrever a respeito de minhas memórias sobre a Escola Estadual Jorge Coury, por onde passaram várias famílias que moraram na Paulista, Jaraguá, bairros vizinhos e proximidade do Centro. De lá saíram jogadores profissionais, políticos, advogados, escritores ...
   Tinha intenção de escrever desde que soube do falecimento da dona Margarida Alcarde e me espanto ao ver que isso ocorreu já há vários anos. Na verdade dona Conceição e dona Margarida não morreram. Nos deixaram no sentido físico, mas suas memórias perpetuarão em nós, eternamente. Nós no sentido de alunos desta que ainda é uma das melhores estruturas físicas do ensino público de Piracicaba.
   A escola surgiu nos anos 1960 situada em prédio de dois pavimentos, que ainda existe, situado na rua Alferes José Caetano, ao lado da Igreja dos Frades. Em seguida, passou a ocupar um quarteirão todo na rua Madre Cecília, entre a avenida dr. Paulo de Moraes e a rua Joaquim André.
   Quem por lá estudou, lembra-se muito da escola que podia ser vista da rua, sem muros, grades e outras proteções que tornaram-se inevitáveis. Salas de aula eram vislumbradas da calçada. O tempo avançou e muros foram construídos. No início, eram baixos. Alunos os pulavam para gazetear. Membros não convidados adentravam ao ambiente escolar. Daí, o muro foi erguido … reerguido … até que colocaram grades para todos os cantos. Grades para entrar na escola. Grade para entrar nos corredores das salas de aula. Grade para adentrar ao anfiteatro … Ficou com uma aparência de cadeia e não um local onde os alunos buscam educação, ensino, amizade, conhecimento e cidadania.
   O Jorge Coury ainda hoje possui uma das melhores quadras poliesportivas da região. Invejável para qualquer aluno e para qualquer outra escola do município.
   Dona Conceição lecionou no Jorge Coury nos anos de 1970 e início dos anos de 1980. Era esposa de um grande profissional do rádio, Jamil Netto, que por muito tempo defendeu o XV de Piracicaba nos microfones de emissoras AM e presidiu a primeira gestão da Educativa FM, quando era denominada Rádio Municipal. Conceição era uma profissional exigente. Muitos daqueles que hoje se encontram na casa dos 40 ou 50 anos devem, sem dúvida, à ela sua formação pessoal e profissional. Foi por este desempenho, aliado à insistência de Orlando Veneziano - outro professor de língua portuguesa - que me graduei e pós-graduei em comunicação social. Odiava leitura de jornal, a qual o professor Orlando nos obrigava a fazer, resumir e ler para toda a sala na segunda-feira de manhã. Hoje, não passo um dia sem ler pelo menos três jornais.
   A gratidão ficou à dona Conceição e ao seu Orlando. Não apenas a eles, como também à dona Margarida Alcarde e à dona Beatriz, inspetoras de aluno nos anos 70. A primeira que fazia qualquer um arrepiar com seu extenso “psssiiuuu” e a segunda uma conselheira que parecia uma madre enclausurada no seu profundo sentido filosófico de corrigir e indicar o caminho quando fazíamos algo errado.
   Por lá passaram também o seu Laerte Bottene de inglês, Clemência Pizzigatti na educação artística, seu Davi de ciências, Francislídio Beduschi em educação moral e cívica e tantos outros.
   Deixei o Jorge Coury em 1985, quando me formei no 3º. colegial, para um ano depois servir o Tiro de Guerra 02-028 na função de monitor/cabo. Em 1987 parti para a faculdade. Voltei a pisar na escola nas eleições de outubro passado. Fica o ar de nostalgia. De 1985 a 2015 foram 30 anos de distanciamento nesta escola. E me vem à memória Robin Williams pedindo aos alunos em “Sociedade dos Poetas Mortos” : carpe diem, curtam a vida !

sábado, 17 de janeiro de 2015

Juan Sebastianes candidato a deputado estadual em 1994



Juan Sebastianes - secretário municipal do meio-ambiente e vereador em Piracicaba - tentou uma vaga na Assembléia Legislativa de São Paulo, candidatando-se a deputado estadual em 1994. Nesta entrevista, levada ao ar em 1994 pela Rádio Alvorada A.M. de Piracicaba, o jornalista Edson Rontani Júnior entrevista Sebastianes, que fala de suas metas em campanha.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

João Pacheco e Chaves

João Pacheco e Chaves. Outro importante político local retratado por Renato Wagner no 3º. Salão de Caricatura de Piracicaba, em 1976 (www.salaocaricaturapiracicaba.com.br). Pacheco e Chaves conduziu as articulações para a organização do MDB (Movimento Democrático Brasileiro) em Piracicaba. Em decorrência da nova legislação partidária, deu-se na cidade o realinhamento dos partidos políticos e o MDB transformou-se em Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), sob o comando dos deputados Francisco Antônio Coelho e João Pacheco e Chaves (1979) e este último foi reeleito como deputado federal em 1982, passando a ser “o principal interlocutor de Piracicaba junto ao governador André Franco Montoro, de cujo governo foi Secretário de Cultura, sendo responsável, assim, pela abertura de portas no governo estadual à administração de Adilson Benedicto Maluf.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

O dia de trabalho no Circo Orfei no Dia do Trabalhador em 1994


Entrevista levada ao ar, no dia 1º. de maio de 1994, pela Rádio Alvorada A.M. na qual o jornalista Edson Rontani Júnior, conversa com o ilusionista Danny Stevens do Circo Federico Orfei, em visita a Piracicaba,