A Gazeta Esportiva Ilustrada edição da primeira quinzena de 1955. Uma capa com os principais times de futebol da elite paulista. Dentre eles, estava o Nhô Quim, representando o E. C. XV de Novembro de Piracicaba, que aparece na ilustração logo abaixo ao centro. A ideia da criação de mascotes de times futebolísticos surge nos anos 1930 com Nino Borges que criou personagens para uma promoção lançada por um fabricante de balas. Este confiava no colecionismo e acabou criando escola. O XV em 1955, fazia cerca de seis anos que havia se profissionalizado e tinha um time à altura dos grandes times do Estado
sábado, 1 de março de 2025
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025
Carnaval de 1957
Foto de autoria ignorada, datada de 1957 nas dependências do Clube Social Coronel Barbosa. Tomava corpo o carnaval daquele ano os associados e convidados do clube. Para a decoração, muita tinta, dedicação e suor em termas que lembram as concentrações carnavalescas de antigamente. Na foto, de costas, um artista não identificado. Ao meio, Edson Rontani e a direita Jairo Ribeiro de Mattos. E assim, neste ano, o piracicabano curtiu os dias de folia no reinado de Momo.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2025
domingo, 23 de fevereiro de 2025
sábado, 22 de fevereiro de 2025
Bendito Carnaval
Edson Rontani Júnior, jornalista e presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba
Pensei
em ir aos órgãos de defesa do consumidor. Mas, nada adiantaria. Me senti
ludibriado dias destes ao ouvir uma canção de 1969 denominada “País Tropical”.
Nela, Jorge Ben, alegremente brindava : “em fevereiro, em fevereiro, tem
Carnaval, tem Carnaval”. Fevereiro acaba daqui alguns dias e nada de Carnaval !
Não pude subir à tamancas pela simpatia que tenho por Jorge Ben, mas ele sim
escalou montanhas quando teve que mudar de nome para Jorge Ben Jor ao notar que
recebia menos direitos autorais porque estes royalties eram repassados não a
ele e sim para um quase xará seu, George Benson. Como os gringos confundiam um
com outro, aí sim o nosso Jorge foi aos órgãos competentes exigir seus
direitos.
Mas,
afinal, quem define quando é o Carnaval ? E por que Jorge Ben (Jor) resolveu
marcar na MPB fevereiro como o mês desta folia popular ? Tudo depende da
Páscoa, que a grosso modo é precedida pela Quaresma. Já a Páscoa ocorre no
primeiro domingo após o equinócio de março, tendo por base sua primeira lua
cheia. A lua muda de fase semanalmente mas nunca cai no mesmo dia. A Páscoa
exige uma marcação que vai além da lógica. Bom ! Aí a cabeça começa a
embaralhar, não é ? O certo é que não teremos Carnaval em fevereiro.
Há
aqueles que usam a data para descansar. Há aqueles que não lembram que a festa
foi cancelada em 2021 pela pandemia da covid-19. Em 2022 embaralhou o
calendário já que também não foi realizado e em alguns estados ocorreu em
abril. O Brasil todo trabalhou com pessoas carrancudas. Bom, mesmo com a doença
correndo solta, teve gente que comemorou sem dó algum em cada um destes anos.
Para
quem gosta de história, curioso é ver como era o Carnaval na capital federal
brasileira, 100 anos atrás. Quando cito capital, é bom lembrar que a Guanabara
era a sede do governo brasileiro. Sim. Rio de Janeiro. Com seus torrenciais 40
graus, a Folia de Momo nos anos 1920 trazia desfile de carros alegóricos. Até aí,
tudo bem. Nada de “genitália desnuda” e sim sambistas de terno, gravata e
chapéu. Herança da cultura europeia que ainda imperava no país. O que era moda
em países onde nevava, como França, era consumido por aqui. Demorou muito para
termos uma identidade tropical.
No
passado, é difícil cair no esquecimento dos Carnavais de Piracicaba. Oxalá
queira que daqui a pouco não se esqueça da Banda do Bule ou do Bloco da
Sapucaia, assim como já esqueceu que tivemos um Sambódromo em área da antiga
Estação da Paulista no final da década de 1990. A vida se renova, as pessoas
morrem, se a história não é recontada para as novas gerações, o ostracismo toma
conta de tudo. Houve quem fugisse da rua Governador Pedro de Toledo no sábado
de manhã, primeiro dia do Carnaval, para não ter a mão boba correndo pelas
coxas ou pelos beijos fortuitos dos foliões que muitas vezes percorriam a rua
do comércio com uma boa dose de cachaça. Mas havia também um público que lotava
as calçadas de tal rua para ver e aplaudir a originalidade das fantasias,
normalmente homens travestidos.
A
cidade teve um dos mais bonitos e elaborados carnavais do interior paulista,
trazendo para cá atores globais e de renome nacional. Houve até carnaval
embaixo de chuva, carnaval na Armando de Salles Oliveira com aquele fedor
exalado pelos bueiros que escoavam pelo córrego do Itapeva... Mas nada que
acabasse com a alegria da população.
Nos
clubes, muita exaltação. Coronel Barbosa, Cristóvão, Clube de Campo, Atlético,
Regatas, Ítalo ... Muitos reuniam a juventude e alta sociedade, assim como os
petizes nas suas matinês. Carnaval até os anos 1990 era sinônimo de comércio
fechado, período em que as compras da semana teriam que ser mais gordas pois
nada abria. Os tempos mudaram. Momo continua rechonchudo. A folia está aí. Mas
há quem prefira passar estas festividades em Lençóis (Paulista, não!) ou em
Gramado (da Esalq, num piquenique). Carnaval eu pulo. Prefiro descansar.
(Publicado no Jornal de Piracicaba de 19 de fevereiro de 2925 e na Tribuna Piracicabana de 22 de fevereiro de 2025)
sábado, 15 de fevereiro de 2025
A imparcialidade parcial
Edson Rontani Júnior, jornalista e presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba
Leandro Guerrini escreve certa vez que os jornais começaram a circular em nossa terra 200 anos atrás, trazendo ecos de um moderno Brasil que acabara de se tornar independente de Portugal. Até então, obras impressas, como os livros, eram rodadas em Portugal ou na Inglaterra, grande parceiro comercial dos portugueses. Era tudo caro, exigia altos investimentos em maquinário e pessoal. Assim, personalidades fizeram jornais à sua moda, escritos a mão, distribuídos entre os mais influentes – e tão somente aos “letrados”, ou alfabetizados – e por vezes pregados à porta da igreja matriz, onde, com certeza, havia concentração rotineira.
Quando
surgem os jornais no Brasil aparece um certo desconforto principalmente por
parte da imprensa que tinha de produzir conteúdo, revisar, imprimir e
distribuir. Não existiam as bancas de jornais e revistas. Estas eram
denominadas de bibliotecas por reunir produções escritas em papel. Jornais e
livros tiveram grande impulso, em especial na Europa, em meados do século
retrasado, servindo de entretenimento durante viagens de trens, muitas delas
longas nas quais era pouco ler um único livro, tão demorado o trajeto.
O
jornal “O Estado de São Paulo”, em sua edição de 4 de janeiro passado,
comemorativa aos 150 anos de fundação, trouxe dados curiosos sobre sua
impressão e distribuição. As primeiras edições – quando ainda era chamado de “A
Província de São Paulo” – tinham impressão de 2 mil exemplares, cuja
distribuição era restrita a capital paulista, que eram entregues a assinantes
ou colocados a disposição para compra em sua redação. Bernard Gregoire,
francês, trouxe o know how adquirido em terras parisienses aceito pela direção
do jornal que era sair às ruas, montado em um cavalo, vendendo as edições
diárias do Estadão. Começa aí uma nova etapa da logística do jornalismo. Um
francês barbado, com touca e uma vestimenta que lembrava um membro da legião
estrangeira e ainda tocando uma corneta era uma figura exótica que chamou a
atenção dos mais letrados, os quais a princípio o condenaram pela irritante
corneta. Era a forma de chamar atenção que ainda hoje é praticada com o
amolador de facas que percorre as ruas, o vendedor de biju ou até o carro da
pamonha. Gregoire virou ex-libris e estampa o Estadão até hoje num cavalo com
uma corneta à mão.
Entre
os anos 1700 e 1800 a imprensa, não apenas brasileira, vivia sobre a batuta
governamental. Os fatos publicados eram aqueles de interesse de quem estivesse
no poder, no caso do Brasil, o regente. Não havia imparcialidade muito menos
eram ouvidos os dois lados. Na proximidade do surgimento da República o cenário
muda.
Por
isso é comum ver jornais antigos com sua titulação e uma referência como “órgão
independente”. A profissionalização da imprensa surge na Europa no início dos
anos 1800, fazendo da notícia apurada um produto de considerável custo
financeiro. Surgem depois as publicidades atreladas a um conteúdo confiável.
O
“Estadão”, quando foi instaurada a República, estampou em sua capa que não era
“órgão de partido político algum, nem estando em seu intuito advogar os
interesses de qualquer deles”.
Em
Piracicaba, o jornal “Gazeta de Piracicaba” trazia este exemplo. Criado na
transição de Império para República, o matutino trazia abaixo de seu nome
slogans como “Orgam Imparcial” (1882), “Folha popular” (1886/87), “Propriedade
de uma Associação” (1892) e depois, como modismo midiático em quase todo o
Brasil, “Orgam Republicano” (1893/96 e 1903). A Gazeta teve sempre seus ideais
republicanos, não apenas nos períodos citados, sendo que na primeira edição do
jornal é explícito o apoio ao Regime. Estudos indicam também que além de
republicano o jornal tinha fortes ligações com a maçonaria visto que os
defensores locais da República eram de lá provindos.
Anteriormente
a cidade abrigou jornais com viés monarquista com o Jornal do Povo (1880/89) e
O Piracicaba o qual abusava dos ideais do Partido Liberal. E assim a liberdade
foi trocada pela imparcialidade.
(Publicado no Jornal de Piracicaba de 08 de fevereiro de 2025 e na Tribuna Piracicabana de 15 de fevereiro de 2025
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025
Informação por uma “gazzetta”
Edson Rontani Júnior, jornalista e presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba
O Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba disponibiliza em seu site mais de 1 mil fotografias com os três primeiros anos do jornal “Gazeta de Piracicaba”, que circulou na cidade de janeiro de 1881 a julho de 1938. Infelizmente, no acervo não constam as edições do primeiro ano. Estão disponíveis páginas de 1882 a 1884. Algumas carcomidas pelo tempo ou pelo manusear. São 141 anos de impressão em papel jornal cujas edições com certeza ficaram algum tempo exposto sobre a radiação solar seja na entrega ou nos pontos de venda de então. Essa precariedade fez com que o acervo físico fosse fechado ao público em geral.
Dediquei
muita atenção ao ano de 1932 nas edições da Gazeta. Isso porque pretendo lançar
em breve um livro sobre o comportamento da sociedade local naquele ano, em
especial durante a Revolução Constitucionalista. O matutino dividia espaço com
este “Jornal de Piracicaba” e o “Momento”.
A
“Gazeta de Piracicaba”, no período analisado, media 54 cm na vertical por 38 cm
na horizontal. As edições de 1932 encontram-se em um volume único, dando noção
que sua proporção horizontal pode ter sido refilada para a encadernação.
Possuía como redator à época Lauro A. C. de Almeida e como proprietário e
gerente Chistovam Donatz. Em nenhuma edição deste período foi possível
constatar onde ficava sua sede ou onde era impresso. Não havia expediente
publicado. Era um jornal com uma diagramação à frente do seu tempo, com colunas
concisas que não confundiam a leitura e tinha uma sequência de matérias bem
dispostas. Possuía uma visualização espaçada, naquilo que consideramos no
jornalismo como uma diagramação mais limpa. Usava e abusava de titulação
trabalhada como caracteres repletos de serifas. Neste período, tinha uma coluna
fixa na capa intitulada “Notícias Rápidas”, com drops sobre a Revolução em todo
o Estado de São Paulo. Não deu tanto destaque à causa constitucionalista tanto
quanto o “Jornal de Piracicaba e “O Momento”. Mantinha, durante este conflito,
colunas na capa sobre assuntos hoje banais como a influência galesa e saxã na
língua brasileira, entre outros. Circulava de terça-feira a domingo com quatro
páginas. Eram publicadas colunas tradicionais como “Cultho Catholico”,
“Sociaes” e a programação de cinemas. No período de 22 de setembro a 19 de
novembro de 1932 teve seu tamanho reduzido para 38 cm na vertical por 38 cm na
horizontal, próximo ao tabloide, motivado possivelmente pela escassez do papel
jornal. Mesmo assim, as colunas tradicionais foram mantidas, tal qual os
anúncios, e a Revolução Constitucionalista não era tão explorada quanto aos
dois outros concorrentes.
“Gazeta de Piracicaba” publicava colunas
diárias de Euclydes do Amaral e de Jacob Dihel Neto intitulada “O proposito do
Batalhão Piracicabano”.
Carolina
Martin, que atualmente reside em Santos, mas por alguns anos catalogou e
organizou o acervo de jornais do Instituto Histórico, se empenhou em um estudo
de outro período. Foram dias e dias lendo, anotando e avaliando seu conteúdo
para um estudo que está compilado num site, com o tema “A Educação na Imprensa
Republicana: Gazeta de Piracicaba 1882-1903”. Nove anos de análises meticulosas
feita em conjunta com o pesquisador Cesar R. A. Vieira.
A intenção é tornar pública uma
sequência de notícias, artigos de opinião e anúncios publicados pela “Gazeta de
Piracicaba” envolvendo temas sobre a educação. Aparecem análises sobre os
internatos femininos, educação, imigrantes, escravos alforriados e outros. O
estudo também aborda escolas históricas da cidade como o Colégio Piracicabano e
o Nossa Senhora D’Assunção, e os primeiros Grupos Escolares. A obra é um
deleite por conhecermos professores que hoje são nominados com logradouros ou
escolas e que desfilam no estudo. O resultado final pode ser conferido no site
do IHGP, de forma gratuita, sem ter que pagar nada. Lembrando que jornais foram
denominados de “Gazeta” já que gazzetta era um moeda italiana cujo valor
equivalia à compra de um jornal.
quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
A história em formato digital
Edson Rontani Júnior, jornalista e presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba
Muito
em breve deixaremos de ser acumuladores, um vício cultuado como hábito o qual
aprendemos com nossos pais, os quais aprenderam com seus pais e assim por
diante. Uma tradição que passa gerações.
Um
livro que nos agrada, colocamos na estante para ler um dia. E nunca mais o
lemos. Uma música que adoramos retemos como aprisionamos um passarinho numa
gaiola, seja essa canção em qualquer formato disponibilizado pelo mercado, como
CD, LP, MP3. Um filme que nos fez chorar ou aflorar qualquer sensibilidade
cultuamos e também o colocamos em uma estante, seja em celuloide, VHS, DVD ...
Um imenso álbum de fotografias era aberto e colocado entre as pernas, e ao
nosso lado a família se juntava para relembrar fatos passados. Hoje a
fotografia é individual, pois fica em nosso bolso, no smartphone e quando você
inventa de mostra-la para alguém vem aquele exercício de vai e vem para adaptar
o foco à nossa cansada visão.
Assim
é com a história, perpetuada por livros físicos, fotografias impressas, filmes
e outras formas de guardar para o futuro o momento presente ou passado. Está
chegando ao fim ter em casa dezenas de livros que nos tornam mais sábios.
Revistas ? Nem falo nada. Sejam em quadrinhos, sobre tricô ou receitas, ou
informativas, já tiveram seu tempo, levando à bancarrota diversas de suas
editoras.
Bom,
tudo isso para dizer que estamos no mundo digital a muito tempo. Lembro que
entrei na internet em 1996, poucos anos depois dela comercialmente aportar no
Brasil. Não tinha o que fazer com ela. As ferramentas foram se formando aos
poucos, moldando o formato que conhecemos hoje. Celular não era smart, servia
apenas para ligações telefônicas no local em que você estivesse. Bem ... tinha
alguns lugares que não funcionava nem com reza braba, isso é verdade.
O
Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba tem sua vertente digital sobre a
história de Piracicaba. Desde a década de 2000 não mede esforços para propagar
fatos que compuseram Piracicaba, na sua ocupação, urbanização, industrialização
e tudo mais. É curioso ver fotos do passado e comparar com a atualidade,
tirando o pó de nossa “massa cinzenta” resgatando memórias afetivas de locais
ou eventos pelos quais passamos. Um homem sem passado, não tem história.
Todo
acervo que, além de provocar imensa rinite ou outras irritações alérgicas,
embasaram estudos, teses acadêmicas e resgataram o passado. O IHGP tem jornais,
livros, filmes, discos em formato físicos. Alguns inacessíveis ao público por conta
do desgaste ocasionado pelo tempo, como por exemplo o jornal “Gazeta de Piracicaba”
da década de 1880. Impossível abrir tal acervo à sociedade sendo que qualquer
folhear irá esfacelar suas páginas.
Dos
anos 2000 para cá, e olhe que são 25 anos, vários voluntários se uniram para
digitalizar esta história, como o livro de enterramentos do Cemitério da
Saudade, que hoje pode ser consultado à distância. Fotografias que definiram a
sociedade piracicabana no século passado podem ser vistas e ter download feito
pelo Flickr da entidade. E, o melhor, de forma gratuita. São hoje 10.500 registros
disponíveis com 3 milhões de visualizações individuais. Nosso Wiki pôde ser
consultado com verbetes do “Dicionário de Piracicabanos”, catalogado pelo
professor Samiel Pfromm Neto. Quer saber quem foi Fulano de Tal ? Coloca no
Wiki do IHGP e você terá sua biografia. O serviço hoje está indisponível. Tal
formato vem sendo estudado para 2025 com foco exclusivo para os descendentes de
italianos, como forma de celebrar os 150 anos da imigração dos ítalos. Livros,
antes restritos ao papel, já podem ser acessados pelo site do IHGP. Não são
e-books e sim as versões digitais em PDF do que foi impresso.
Recentemente
o IHGP uniu-se a WRPD Informática e criou o Nhô Chat, ferramenta de
inteligência artificial que auxilia a inteligência humana. Não é um buscador
como foi confundindo por algumas pessoas. Para isso já existe o Google ou o
Wikipedia. É uma ferramenta para compor mensagens, buscar informações
catalogadas no acervo do IHGP que conta atualmente com cerca de 70 livros
publicados. É uma ferramenta que colabora com pesquisas em livros e outros
meios. O Nhô Chat é recente. Ainda é um bebê que mama e está formando sua
capacidade intelectual. Não é um adulto pós-graduado. Isso forma-se aos poucos,
como é a inteligência, seja artificial ou orgânica. Tem chão para engatinhar e
futuro para despontar como um bom aluno e, aí sim, virar um mestre.