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segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Erotides de Campos


Erotides de Campos recebe o nome do Teatro Municipal situado no Engenho Central, em Piracicaba. Nasceu em Cabreúva em 1896, falecendo em Piracicaba em 1945.
É conhecido pelas composições que se alastraram pelo Brasil numa época em partituras musicais eram artigos de luxo e presente de aniversário.

Em 1907, compôs o dobrado "Porto Arthur", referência à cidadela russa na guerra contra o Japão, que ganhou notoriedade. Em 1908, mudou-se para Piracicaba, passando a integrar o conjunto musical da cidade. Em 1918, teve sua primeira composição editada para piano e orquestra, a valsa "Mariinha", feita em parceria com Melo Aires. No mesmo ano, mudou-se para a cidade de São Carlos, também no interior paulista. Naquela cidade, organizou a orquestra do Cine São Carlos. Em 1923, mudou-se para Pirassununga, ainda em São Paulo, onde passou a fazer parte do grupo Chorões. Em 1926, teve gravada pelo cantor Vicente Celestino sua obra de maior sucesso, a valsa "Ave Maria", que conheceria diversas outras gravações: em 1939, por Augusto Calheiros; em 1941, pela dupla Alvarenga e Ranchinho e, em 1947, por Francisco Alves, entre outros. Em 1932, retornou para Piracicaba, lá estabelecendo residência definitiva. Em 1958, teve a valsa "Vera" gravada por Alberto Calçada no LP "Cascata de valsas - Alberto Calçada e seu conjunto" da Chantecler. Em 1959, sua valsa-serenata "Ave Maria" foi gravada por Onéssimo Gomes para o LP "Serestas do Brasil Nº 3" da gravadora Radyo Long Play com arranjos do maestro Aldo Taranto. Grande instrumentista, tocava flauta, clarineta, violão e piano. Entre suas mais de 230 composições estão choros, sambas, valsas, maxixes, marchinhas, dobrados, tangos e charlestons. Ao longo de sua carreira, utlizou-se de diversos pseudônimos: Gil Neves, Pan, Pan Eropos, Eropos e Jonas Teves. Quando criança, utilizou o nome de Erotides Jonas de Campos. Neves era sobrenome de sua mãe Francisca da Silveira Neves. Faleceu de ataque cardíaco. (FONTE: AQUI)


Partitura de "Erothides" na revista Ariel de janeiro/1925



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